Prevenção e Combate à Discriminação Racial nas Escolas

No passado dia 21 de março, foi lançado o Guia para a Prevenção e Combate à Discriminação Racial nas Escolas 2023.

Na sessão, foi realçada a importância da proatividade dos alunos e de não se centralizar a responsabilidade no papel do Professor – não pode ser apenas uma missão da escola.

Foi referido que o Guia convoca-nos a todos, sendo o início de um trabalho de construção social. Foi construído com o envolvimento de vários atores, tendo havido um processo de auscultação.

A sessão contou com a apresentação de experiências de discriminação, de problemas de pertença a grupos (por exemplo, em função da nacionalidade) e da ansiedade que isso cria ao nível da integração no mercado de trabalho.

Foi, também, referido que é necessária a existência de espaços que permitam combater tabus, bem como da representatividade dentro das Associações de Estudantes. E não foi esquecido que os Professores são uma porta fantástica para “se permitir o sonho”: de darem exemplos concretos de quem conseguiu.

Consulte aqui o “Guia para a Prevenção e Combate à Discriminação Racial nas Escolas

Iniciativa Urbana Europeia

A Iniciativa Urbana Europeia esteve presente na 5ª edição do Fórum das Cidades em Turim, Itália. Foi uma edição muito especial com o lançamento oficial da iniciativa, a apresentação da oferta de capacitação, o anúncio dos temas do Segundo Convite à apresentação de propostas de Ações Inovadoras e a apresentação da plataforma europeia de Conhecimento em matéria urbana, o Portico.

O lançamento da Iniciativa Urbana Europeia foi um grande sucesso. Foi seguido por mais de 1000 participantes de toda a Europa, que se reuniram para discutir o futuro das cidades e o desenvolvimento urbano sustentável no Fórum das Cidades.
Esta é uma iniciativa chave da Comissão Europeia, impulsionando o desenvolvimento urbano sustentável para o novo período de programação 2021-27. É uma ferramenta essencial, apoiando cidades de todas as dimensões, desenvolvendo conhecimentos e capacidades para as cidades, bem como apoiando soluções inovadoras para desafios urbanos em toda a UE.

A sessão de lançamento reuniu a Comissária para a Coesão e Reformas da Comissão Europeia, Elisa Ferreira, o Vice-Presidente da Região Hauts de France, Daniel Leca, diretor do EUI, Tim Caulfield, Diretor-Geral Interino para a Implementação DG REGIO, Normunds Popens, bem como Teofil Gherca, diretor do URBACT, Dorthe Nielsen, Diretor Executivo da Eurocities, Michal Konicek, do Ministério do Desenvolvimento Regional da República Tcheca, e Kieran McCarthy, membro do Comitê Europeu das Regiões.

Aqui está uma retrospetiva do que aconteceu: https://www.urban-initiative.eu/news/euis-launch-cities-forum-2023

IVA Zero é “dificilmente fiscalizável”, diz João Vieira Lopes

O presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) admite que a medida do IVA zero acordada entre o Governo, a distribuição e a produção “tem algum impacto”, mas antevê que a fiscalização “é uma dificuldade real” nas mercearias e pequenas lojas. Em entrevista ao programa Hora da Verdade da Renascença e do jornal Público, João Vieira Lopes deixa o aviso aos “grandes operadores” da distribuição e da produção: “é também a sua imagem em termos reputacionais que fica posta em causa se houver muitos incidentes”.

Quanto ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), é arrasado pelo dirigente da CCP, que acusa de estar “em ponto morto”. Falta “eficácia” por parte do Estado e “não há capacidade técnica, há falta de quadros qualificados, há concursos que ficam vazios porque estão desfasados da realidade nos custos e nos preços”, acusa Vieira Lopes

O presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) admite que a medida do IVA zero acordada entre o Governo, a distribuição e a produção “tem algum impacto”, mas antevê que a fiscalização “é uma dificuldade real” nas mercearias e pequenas lojas. Em entrevista ao programa Hora da Verdade da Renascença e do jornal Público, João Vieira Lopes deixa o aviso aos “grandes operadores” da distribuição e da produção: “é também a sua imagem em termos reputacionais que fica posta em causa se houver muitos incidentes”.

No dia em que o programa “Mais Habitação” é aprovado em Conselho de Ministros, João Vieira Lopes considera que o pacote “é excessivamente superficial” e que “não vai resolver a questão”.

Quanto ao Plano de Recuperação e Resiliência, é arrasado pelo dirigente da CCP, que acusa de estar “em ponto morto”. Falta “eficácia” por parte do Estado e “não há capacidade técnica, há falta de quadros qualificados, há concursos que ficam vazios porque estão desfasados da realidade nos custos e nos preços”, acusa Vieira Lopes.

Nesta entrevista ao Hora da Verdade, que pode ouvir na Renascença a partir das 23h00 e ler na edição desta quinta-feira do jornal Público, João Vieira Lopes anuncia que vai reunir-se com os grupos parlamentares para que atuem junto do Tribunal Constitucional e peçam a fiscalização sucessiva da Agenda do Trabalho Digno recentemente promulgada por Marcelo Rebelo de Sousa. O Conselho das Confederações Empresariais pediu um parecer ao professor Pedro Romano Martinez e são precisos 23 deputados para fazer acionar o pedido.

Usando uma expressão do Presidente da República, acha que é operacional o IVA zero? É fiscalizável?

É uma medida que tem algum impacto, quer em termos de opinião pública, quer em alguns descontos que são úteis. Faz alguma pressão sobre o comércio para ter atenção à temática dos preços. Agora, é dificilmente fiscalizável no sentido de manter os preços estáveis, porque o IVA é uma das componentes do preço, mas muitos destes produtos têm nível baixo e há outros fatores de produção que evoluem. Por isso é que nós sempre defendemos junto do Governo que devia tentar-se acordar que as empresas não aumentassem as margens de comercialização, porque, naturalmente, se outros fatores de produção aumentarem, elas vão ter que refletir.

É possível as pequenas lojas e as mercearias adaptarem-se à mudança nos preços? Acha que na prática não vai acontecer nada?

Em Portugal existem, neste momento, 14 mil operadores independentes de pequena e média dimensão. As associações que agrupam esse setor comprometeram-se a incentivar a que isso seja praticado. O mercado português é bastante concentrado. Tem dois operadores que fazem quase 60% e seis operadores que fazem 80% e por isso esse tipo de estabelecimentos, apesar de representarem 15 a 20% do mercado, não tem peso negocial.

A medida vai durar para lá de outubro? O que é que antevê?

Não sabemos se a inflação terá tendência a baixar, se baixará muito, se baixará pouco. Para além disso, também tem a ver com a disponibilidade que o Governo tem de investir nessas áreas e, nomeadamente, apoiar a produção agrícola, porque é um dos fatores de produção que pode determinar o custo do preço final dos produtos.

Falou-se muito das negociações entre o Governo, a negociação tripartida entre o Governo, a distribuição e a produção. Onde é que ficaram aqui o comércio e os serviços? Foram tidos e achados nestas negociações?

Nós participamos através da plataforma de acompanhamento do sector alimentar, onde estão representadas quer a indústria quer as diversas áreas do comércio, assim como diversas áreas agrícolas. A negociação final foi feita diretamente com os grandes operadores.

Para si, fica claro quem é que fiscaliza o cumprimento deste IVA zero?

Essa é uma dificuldade real porque as margens médias finais que todos os operadores têm são uma média entre o preço normal, o preço em promoção, o preço em grande promoção. Há sempre aqui uma zona bastante fluida. No entanto, pelo menos, da parte dos grandes operadores, acho que, se se comprometeram, é também a sua imagem em termos reputacionais que fica posta em causa se houver muitos incidentes.

O programa Mais Habitação é aprovado esta semana. Há imóveis que, segundo este pacote, estão atualmente destinados a atividades comerciais que vão poder ser convertidos facilmente em habitação. Qual é a posição da Confederação sobre isso?

Essa é uma medida marginal. Sobre habitação, defendemos que deve haver, como em vários países da Europa, uma lei do arrendamento comercial ou empresarial. Todas as medidas que têm a ver com com despejos, com cessação de contratos por obras, por remodelações, no caso do comércio, têm que ter em conta duas vertentes: investimentos físicos, como o frio na restauração, e mudanças devido a encerramento de edifícios, etc. Em termos de indemnizações, tem que haver especificidades como existem em vários países. É um tema que queremos introduzir. Já tivemos um projeto de lei mas, com as mudanças dos governos, ficou pelo caminho.

“IVA zero tem algum impacto na opinião pública e em alguns descontos que são úteis. Agora, é dificilmente fiscalizável ”
Queria retomar a discussão sobre essa legislação?

Sim e, por outro lado, também há a questão do alojamento local.

É o grande sacrificado?

É, é o grande sacrificado. Deve-se respeitar aquilo que foi autorizado e o alojamento local pode, em particular nas zonas do interior, ter um papel muito importante na dinamização e no povoamento do interior. A medida foi excessivamente radical.

A medida ainda pode ser mudada até à aprovação final?

Acho que sim. Todo este programa foi um programa para provocar impacto mediático. Em Portugal, há um problema claro de oferta [de habitação] e se não se atuar sobre a oferta, não se resolve. E as medidas do Governo atuam pouco em termos de oferta. Se não se aumentar a oferta, os preços não baixam. Não vale a pena ter ilusões. O programa, no seu conjunto, é excessivamente superficial, não vai resolver a questão.

Algumas medidas são positivas e são aproveitáveis, mas são claramente pouco ambiciosas em relação à situação global do mercado. Aliás, isso corresponde a uma das críticas que nós fazemos ao Governo. O Governo, que é um Governo de uma legislatura, por vezes, reage no dia a dia com medidas conjunturais. Não é que sejam negativas mas, ao fim de todos estes anos, não há uma visão estratégica e nem parece um Governo que tem uma maioria absoluta.

Sobre o acordo de rendimentos que foi assinado no ano passado, a UGT já veio admitir acionar a cláusula de salvaguarda deste acordo e pedir a revisão antes de outubro, que é o que está previsto. Faz sentido uma revisão antes do tempo, por exemplo, na sequência do aumento intercalar dos salários que o governo agora prevê em 1% para os funcionários públicos e a nova estimativa de inflação por parte do Banco de Portugal, agora fixada nos 5,5%?

Globalmente, ainda é cedo para se fazer um balanço. Se for reaberta a discussão, nós vamos à discussão, mas temos que garantir que a discussão tem que ser alargada, não pode ser só sobre temas salariais. Nesse sentido, tem que ser reaberta a discussão em relação à reorganização do tempo de trabalho.

“O PRR tem estado em ponto morto. vamos ver se arranca agora ”
Está a falar dos horários dos estabelecimentos comerciais ao fim de semana?

Podem ser perfeitamente discutidos os horários, os bancos de horas, as horas extraordinárias. Se se reabre, discute-se tudo.

Incluindo política fiscal?

A política fiscal que está neste acordo de rendimentos não é o ponto forte. Estamos mais preocupados com tudo o que tem a ver com a organização do tempo de trabalho, com a organização das empresas, com a proibição de ‘outsourcing’. Julgamos que é inconstitucional. O Conselho das Confederações Empresariais pediu um parecer ao professor Pedro Romano Martinez e serão contactados os grupos parlamentares, já que para nós foi uma desilusão a posição do Presidente da República…

… ao promulgar a Agenda do Trabalho Digno.

Exatamente. Contactaremos todos os grupos parlamentares. A fiscalização sucessiva de constitucionalidade pode ser pedida por 10% dos deputados, ou seja, 23. Iremos ver se há recetividade ou não para assinar um pedido de fiscalização sucessiva.

Com o brilharete nas contas públicas e com a atual receita fiscal, espera um acordo no futuro sobre a redução transversal do IRS?

Somos favoráveis à baixa do IRC, mas temos centrado a nossa prioridade em termos de baixa da tributações autónomas. O ministro da Economia, nesta área, não se tem posto muita resistência, isto é das Finanças.

O Ministério das Finanças é uma força de bloqueio?

O Ministério das Finanças tem que ser um contraponto em relação aos outros ministérios. É o primeiro-ministro que tem que arbitrar isso.

Tem saudades do anterior ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, no sentido em que teria mais peso no Governo do que o atual?
Nós não fulanizamos. Para nós, é a política do Governo. Há ministros que, pela sua postura e maneira de ser, facilitam…

E pela orgânica do Governo. Pedro Siza Vieira era o número dois.

Sim. Sob esse contexto, a Economia perdeu peso político.

Teve uma reunião da Concertação Social esta quarta-feira. Como é que correu?

Voltámos a mostrar claramente a nossa preocupação quanto ao ritmo de execução dos fundos europeus. Temos a sensação que toda a temática de fundos europeus está num ritmo muito, muito aquém do necessário. Diria que o PRR tem estado em ponto morto. vamos ver se arranca agora, e o Portugal 2030 nem sequer ligou o motor.

Esse retrato é dramático.

É. Da parte de muitos organismos há boa vontade, mas não há capacidade técnica, há falta de quadros qualificados, há concursos que ficam vazios porque estão desfasados da realidade nos custos e nos preços, nomeadamente, na construção. Temos uma sensação de falta de eficácia, uma incapacidade de resolver estes problemas e isso é uma questão grave.

“Há um problema claro de oferta [de habitação] e se não se atuar sobre a oferta, não se resolve. E as medidas do Governo atuam pouco em termos de oferta ”
Mas o problema está onde? A culpa é de quem?

Não estou sempre à procura do culpado. O que sucede é que, neste momento, o Estado não tem quadros qualificados à medida que se vão reformando. Há falta de gabinetes técnicos.

Para a apreciação das candidaturas?

Das candidaturas, para fazer os regulamentos. No PRR, tudo o que tenha a ver com os bairros digitais, houve um concurso há um ano e ainda não começou, nos aceleradores digitais ainda não há regulamentos. Neste momento, há, de facto, uma certa incapacidade. É um problema que o Governo tem que resolver. Há outra questão de fundo, que é uma crítica que temos feito a todos os governos: em Portugal chama-se taxas de execução a se se gastou ou não o dinheiro e não a uma avaliação qualitativa, se esse dinheiro teve eficácia na economia.

Isso ninguém mede?

As medições têm sido nulas ou fraquíssimas. Gastou-se, ao longo dos anos, centenas de milhões de euros. Teve efeitos positivos numa série de áreas, mas não permitiu a Portugal dar o salto qualitativo.

A perceção da CCP é que a estabilidade política está em causa ou que a maioria absoluta garante que isto chega até 2026?

Os empresários gostam muitos de duas coisas: estabilidade e previsibilidade. A maioria absoluta deu-nos inicialmente uma ideia que estas duas questões estariam garantidas por uma legislatura. Infelizmente, por razões internas ao Governo, já se verificou que houve bastante turbulência.

A contestação social a que temos assistido em França não é comparada com aquilo que se passa em Portugal. Acha que é uma questão de tempo até começar a haver um protesto mais musculado?

Os países têm histórias diferentes, características diferentes. A perturbação que está a haver neste momento em França é por um tema que em Portugal foi resolvido pacificamente: a idade da reforma.

E cá, não é preciso voltar a olhar para a sustentabilidade da Segurança Social?

É, aliás, a CCP levantou essa área, fez até várias conferências. Estamos convencidos que tem que se arranjar novas fontes de financiamento. Deve ser analisado em profundidade e fazer um financiamento misto que entra em conta não só com os trabalhadores, mas também com o valor acrescentado líquido. É evidente que o aumento da esperança média de vida obrigará a subir a idade da reforma e a arranjar outras fontes de financiamento. A esperança média de vida hoje está 20 anos para além da idade de reforma.

Entrevista Renascença:

João Vieira Lopes: “O IVA zero é dificilmente fiscalizável” | Entrevista | PÚBLICO (publico.pt)

 

FIN Portugal 2023

A 7ª edição da FIN Portugal acontecerá daqui a pouco mais de 2 meses, nos dias 1 e 2 de Junho, este ano em Braga pela primeira vez.

Nova cidade, novas dinâmicas, estamos a preparar o evento com as já esperadas conferências com oradores internacionais, workshops, business matching e networking e, este ano, com uma sala só dedicada a pitch empresarial onde todos os participantes terão um palco para apresentar as suas empresas, oportunidades de negócio ou potenciais parcerias.

Melhorámos o nosso site para que possa ter sempre toda a informação disponível num mesmo sítio.

 

NEWSLETTER SST 40

A quadragésima edição da nossa Newsletter de Segurança e Saúde no Trabalho é um número muito especial e, nesta edição, damos nota:

1. Do relatório da actividade em 2022 do Ponto Focal Nacional da Agência Europeia de SST, que vale a pena ler para tomarmos conhecimento do trabalho efectuado pelo PFN, a CCP e a UGT para “levar a carta a Garcia”, durante a campanha Europeia dedicada às perturbações músculo-esqueléticas;
2. Da operacionalização de duas novas ferramentas OIRA, cuja importância para os sectores económicos para que são dirigidas é mais que evidente, facilitando tarefas administrativas e de formação;
3. Da segunda sessão de formação, num total de três sessões, promovidas pela UGT com os saberes do senhor Professor Samuel Antunes, destinadas ao equilíbrio psicológico e ao bem-estar dos participantes;
4. Das últimas publicações da EU-OSHA que contemplam uma boa e muito oportuna variedade de temas;
5. Do questionário da CE sobre as Agências Europeias que têm gestão tripartida, e da importância de uma resposta ao referido questionário;
6. E finalizamos com dois artigos publicados Na REVISTA SEGURANÇA onde os Dr. Manuel Roxo e Dr. Manuel Reis abordam a história da SST em Portugal.

Alto Comissariado para as Migrações (ACM) – Conselho para as Migrações

Sendo a CCP representante das Confederações Patronais no Conselho para as Migrações (CM), vimos divulgar a brochura informativa “Lei de Estrangeiros: o que mudou?” que aborda os motivos, as principais alterações e as medidas implementadas, no âmbito das alterações à Lei n.º 23/2007 (Lei de Estrangeiros).

O Decreto Regulamentar n.º 4/2022, de 30 de setembro, que altera a regulamentação do regime jurídico de entrada, permanência, saída e afastamento de cidadãs e cidadãos estrangeiras/os do território nacional, entrou em vigor a 30 de outubro de 2022.

Os interessados poderão consultar a brochura “Lei de Estrangeiros: o que mudou?”

FIN2023

Estamos a pouco menos de 3 meses da FIN Portugal.

As brochuras do evento, na sua forma mais actualizada, podem ser sempre encontradas aqui. Assim como o podem ser as tabelas de patrocínios em duas versões: Blue (até 10 mil euros) e Gold (acima de 5 mil euros).

A CCP – Confederação do Comércio e Serviços de Portugal associou-se como Parceira à @ajepc na promoção da 7ª edição da FIN Portugal, um evento de #networking de #negócios que junta em #Braga empresários de todo o #mundo em busca de novas #oportunidades.

Todas as informações estão disponíveis em www.finportugal.com, os primeiros 10 inscritos da nossa rede podem fazê-lo com 10% de desconto utilizando o código CCP

Só faltam 3 meses para o grande evento de networking que terá lugar em #Braga. Inscreva-se já e beneficie de 10% de #desconto utilizando o código CCP

Inscrições em www.finportugal.com

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Qualquer dúvida ou questão, por favor não hesitem em contactar: Carolina Guedes

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Apresentação do Livro:

Realizou-se no ISEG, Auditório 2, no dia 3 de Fevereiro de 2023, pelas 17h30, a apresentação do Livro Os Portugueses face ao Trabalho, de Silvino Dias Ruivo, seguida de um interessante Debate sobre o impacto das qualificações e da formação na produtividade e na competitividade da economia portuguesa.

Silvino D. Ruivo é Licenciado em Ciências Sociais e Políticas, ISCSP (Universidade Técnica de Lisboa) e Doutorado em Sócio Economia (Universidade de Paris X-Naterre); Docente, no ISEG (Instituto de Economia e Gestão, da Universidade Técnica, actualmente integrado na Universidade de Lisboa), no ISG (Instituto Superior e Gestão); Director de Recursos Humanos da NCR (multinacional americana); Director Geral da Europraxis, Administrador da CIPOL (Companhia Internacional de Petróleos). Consultor e Formador em Gestão.

Conduzido por Daniel Adrião (presidente na empresa Fórum Ibero-América – Associação para a Cooperação Iberoamericana e investigador do CIES-ISCTE), o Debate contou com a presença de um painel de especialistas, tanto do lado sindical como patronal: Presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais, António Marçal; Presidente do SICTTEX, Samuel Vieira; Membro do Conselho Económico e Social – CES e director executivo do Observatório de Serviços, Competitividade Urbana e Coesão Territorial, José Cortez; Ex-administrador da Hyundai Portugal e do Grupo Entreposto, Veiga de Macedo.

A sessão teve início com umas breves palavras proferidas pelo seu moderador, Daniel Adrião, que começou por felicitar o autor, Silvino D. Ruivo, pelo grandioso trabalho realizado, dando igualmente a conhecer a sua vasta experiência na gestão de Recursos Humanos. Continuou aludindo à estrutura da obra em análise, tendo em atenção a metodologia seguida, assim como o seu conteúdo, como forma de chamar a atenção do público e dos seus companheiros de mesa, para temas que, da sua leitura, saltam à vista, dada a sua relevância e polémica no mundo laboral.

Este livro resulta, assim, de um trabalho de pesquisa, prático que explica o problema da produtividade e dos salários baixos, passando por questões relacionadas com o mundo do trabalho, das escolas, das instituições sindicais e patronais. Esta Obra, mostra, igualmente, na opinião de Daniel Adrião, a dificuldade em simplificar o trabalho, para sermos mais produtivos e felizes, assim como as fragilidades encontradas no processo de recrutamento e de formação de pessoas.

Seguindo a premissa dada pelo Moderador, os restantes participantes no Debate foram unânimes quanto à pertinência do trabalho realizado por Silvino D. Ruivo, salientando, num diálogo construtivo e bastante enriquecedor, aspectos como a precariedade, a remuneração, a formação e a valorização do trabalho. De realçar também a ideia de um livro que oferece aos seus leitores um trabalho de Estudo que se afigura como uma consulta permanente, uma referência pelas informações dadas, pelas pistas apontadas como soluções e o caminho a ser seguido. Adicionalmente, foi feita a alusão a uma Economia com as suas diferenças próprias da actualidade, cuja evolução positiva também não pode ser descurada, apesar dos indicadores negativos que observamos no trabalho feito por Silvino D. Ruivo. Uma Economia Competitiva que não pode surgir alicerçada em salários baixos, mas sim numa consciência de valor imaterial a que ninguém pode ficar indiferente.

Uma cadeia de valor que assenta, acima de tudo, na construção da valorização do trabalho, aliando funções e competências ao conhecimento. Esta ideia, muito premente no livro, dá-nos, de facto, uma visão do trabalho que alia a adaptação de saberes ao mundo laboral, às funções desempenhadas e às pessoas que as desempenham, numa lógica de evolução a todos os níveis: conhecimento – adaptação – formação – criatividade – reconhecimento – Produtividade.

Para tal importa Planear, Organizar e Comunicar para que se garanta o sucesso no trabalho. Será assim, e sobre este ponto, também os intervenientes foram unânimes, imprescindível atrair talento e fixá-lo, que encerra em si um problema para as empresas que se deparam com a imensa dificuldade na concretização deste objectivo.

É de facto uma obra que tem tanto de estudo, como de ensaio, como de auto-ajuda e de guia para uma boa gestão e para o um bom desempenho profissional. O autor vai dando para cada grupo-alvo, pistas, estratégias e até conselhos para adopção de um comportamento positivo e válido em qualquer organização. Não nos podemos esquecer de que as organizações são feitas por pessoas, com características e competências distintas entre si, pelo que exigem da gestão de Recursos Humanos uma análise às suas valências e uma correcta adaptação ao trabalho.

A análise feita no Livro de Silvino D. Ruivo ao trabalho de gestores (em 7 categorias) bem como a outras dimensões do trabalho (em 24 categorias), levanta uma série de questões relacionadas com a produtividade dos trabalhadores portugueses, as novas tecnologias e a organização do trabalho, a prevalência das soft skills, a legitimidade nas relações laborais, o contracto de trabalho e a carreira profissional.

Todos estes dados são analisados e apresentados de forma clara que facilita a leitura e nos põe a pensar desde a origem do problema à sua cura, passando pelos diferentes sintomas que assolam o mundo do trabalho a vários níveis. Dividido em nove capítulos, abrangendo as várias dimensões do mundo laboral e todos os seus atores-chave, é levada a cabo uma análise aprofundada, tendo em conta as 31 variáveis testadas, de acordo com os principais temas que o constituem:  Management; Produtividade no trabalho; Autodesenvolvimento; Inteligência Comportamental das Organizações; Inteligências operacionais; Potencial comercial. Os resultados obtidos junto de participantes oriundos das diferentes hierarquias no corpo empresarial, surgem agregados em dois grupos: o grupo A (positivo) e o grupo B (problemático), emergindo daqui recomendações para aquelas e para os seus trabalhadores. O autor realça alguns resultados críticos quanto ao management, por exemplo, a falta de capacidade de delegar, de planear, assim como a dificuldade generalizada em comunicar, vistos como alicerces da boa gestão empresarial.

Silvino D. Ruivo faz uma análise à realidade encontrada nos dados da amostra utilizada, seguida de dois aspectos interessantíssimos e que podem, perfeitamente, figurar num Manual de gestão empresarial, a que dá o subtítulo de “Sugestões e Remédios”. Até esta analogia com a medicina parece elevar o tema aqui estudado a um novo patamar, pois se o problema é grave e as empresas padecem de uma doença grave, então devem, de facto, ser encontrados os melhores “remédios” para cada tipo de problema, de acordo com os “sintomas” detectados.

Verificamos que são muitos os factores que convergem para a construção de organizações robustas e competitivas e que vão muito além da sua realidade interna e da aposta nas tecnologias ou em locais de trabalho agradáveis. Sendo de realçar a importância de se apostar na formação nas NTIC, como forma de responder às galopantes mudanças tecnológicas. Assim, lança o autor o repto às instituições de ensino públicas e privadas, ao IEFP, bem como a cada indivíduo que deverá, igualmente, procurar frequentar acções formativas que considere válidas para si e para a sua evolução na carreira.

Também a forma como são apresentados os conceitos merece destaque, o autor fala-nos, por exemplo, de factores como o “trabalho intenso” para aludir a um método de trabalho no qual se destacam diferentes perfis de trabalhadores, tudo isto colocado sob o chapéu da Produtividade.

E porque trabalhar conceitos carrega sempre consigo uma certa filosofia, o autor vai pincelando o seu discurso com analogias bebidas dos filósofos da antiguidade clássica, que muito discursaram sobre o valor da vida em sociedade. Os conceitos são apresentados de forma até a mudar, muitas vezes, os mitos que construímos em torno deles, veja-se o caso do “perfeccionismo”, muitas vezes, identificado como positivo, mas que nem sempre o será, pois este implica a repetição de verificação do trabalho, conduzindo a um gasto de tempo desnecessário e a um atraso na realização da tarefa em causa. Pessoas perfeccionistas tendem a ter uma baixa auto-estima e autoconfiança que as leva a repetidas acções desnecessárias e a uma fraca eficácia nas tarefas que têm pela frente. O autor descreve-as como um “inimigo da perfeição possível” (pág. 100).

Nesta lógica de pensamento, é interessante verificar também que nem sempre o que consideramos como o melhor, se aplica às organizações. A título de exemplo, os dados demonstram que pessoas com um nível de QI médio são mais performantes do que pessoas com um nível elevado, pondo em causa a ideia de que um QI elevado é sinónimo de sucesso, passando, assim, a ser valorizado um bom nível de Inteligência Emocional, que só 20,6% dos inquiridos atinge.

Silvino D. Ruivo deixa-nos a nota importante de que as empresas precisam não só de bons líderes, capazes de gerir as suas equipas, de planear, de delegar e de organizar tarefas, mas também de trabalhadores resistentes ao stresse físico, persistentes e resilientes, pois “Paciência, persistência e transpiração compõem uma combinação imbatível para o sucesso” (citação de Nigel Cumberland – pág. 88).

O bom profissional, nos dias que correm, terá um perfil flexível, será polivalente, adaptativo, proactivo e terá espírito de trabalho em equipa. Este é um perfil que deve ser valorizado pelas organizações, porque nele encontramos pessoas com capacidade de agarrar novas oportunidades, novas tarefas e que se adaptam facilmente à mudança.[1] São, também, ingredientes fundamentais a ambição, motivação, autoconfiança, criatividade e inovação. É nesta perspectiva que Silvino D. Ruivo aponta as inteligências lógica, comunicacional e emocional como a chave para o desenvolvimento pessoal. A IL[2] (racionalização da realidade) e a IC[3] (que agarra estes raciocínios, aplicando-os na explicação da realidade através da linguagem oral, escrita e gestual), servem-se da IE[4] para tornar o relacionamento humano mais transparente e mais respeitador das características pessoais. As empresas precisam de trabalhadores motivados, bem preparados tecnicamente, com boa capacidade lógica e emocional, empreendedores e com capacidade de auto motivação.

Outra dimensão abordada pelo autor e muito relevante no mundo laboral português é a remuneração, referindo que não sendo o único factor motivador, terá um peso muito significativo na Motivação dos trabalhadores. Sem querer aprofundar muito esta matéria, o autor deixa-nos dois conceitos pertinentes: “remuneração justa” (tempo e horas) e “remuneração equitativa” (funções iguais, performance individual, capacidade para pagar), dando, com recurso a uma fórmula, a possibilidade de construir uma Matriz de remuneração que reconheça o mérito individual.

De qualquer forma, o foco para o sucesso está, sem dúvida, na Produtividade, cuja fórmula inclui elementos como a qualidade de gestão, a competência dos trabalhadores, a motivação, o reconhecimento do trabalho, o recurso à tecnologia e a políticas públicas que promovam a actividade empresarial. Contrariamente ao desejado, os dados revelam um índice de produtividade muito baixo em Portugal e que tem vindo a piorar ao longo dos últimos anos. Numa altura em que urge falar sobre a valorização do trabalho, “as organizações precisam de pessoas que não sejam, em todas as situações e em todos os momentos, necessariamente felizes no trabalho que executam, mas que, aconteça o que acontecer, têm sempre uma atitude positiva no desempenho profissional.” (pág. 83). Importa que todos estejamos cientes de que, numa realidade em constante mutação, “(…) o mundo move-se tão depressa que o homem que diz que algo não pode ser feito, é geralmente interrompido por alguém que já o está a fazer, e depressa.” (pág. 76).

É urgente saber como será o futuro das relações laborais perante os avanços tecnológicos num mundo cada vez mais conectado, acarretando, por isso, implicações éticas, políticas e religiosas decorrentes da afirmação e uso da Inteligência Artificial.

Sobre o futuro do trabalho, interessa ao leitor observar a lista de profissões que o autor aponta como emergentes e que decorrem do rápido avanço tecnológico a que estamos a assistir, sendo também citadas aquelas que têm tendência a desaparecer.

Uma obra que não se cinge à apresentação de dados estatísticos recolhidos através do estudo desenvolvido, mas, antes, a uma análise cuidada aos elementos daí extraídos de quem tem um conhecimento empresarial bastante apurado e consegue transmitir um tom crítico, por vezes controverso, mas, acima de tudo, aprofundado que porá qualquer leitor a reflectir sobre as suas atitudes enquanto membro deste mundo do trabalho. Esta é, sem reservas, uma obra que nos põe a pensar sobre nós, indivíduos, sobre a nossa realidade profissional, o nosso papel na sociedade e no que podemos melhorar enquanto profissionais e enquanto seres humanos.

[1] São, portanto, pessoas com elevado nível de IL e IE. A percentagem obtida no estudo de pessoas não enquadráveis neste perfil revela-se preocupante, pois estamos perante 50% de trabalhadores que reagem mal à mudança.

[2] Inteligência Lógica

[3] Inteligência Comunicacional

[4] Inteligência Emocional

Plano de Ação da Garantia para a Infância

No passado dia 3 de março teve lugar a Sessão de Apresentação Pública do Plano de Ação da Garantia para a Infância, iniciativa apoiada pela União Europeia e em que Portugal é pioneiro.

A iniciativa contou com um painel de jovens, os quais partilharam as suas experiências de infância e deixaram várias mensagens relativamente ao papel do Estado no apoio à infância, bem como com uma intervenção da Senhora Ministra Ana Mendes Godinho, a qual realçou a importância da construção de respostas para as situações difíceis que muitas crianças passam no nosso país –150.000 crianças encontram-se em risco de pobreza ou exclusão e já a usufruir da Garantia.

Foi, igualmente, mencionada a importância de um acesso igualitário às creches, pelo impacto que este fator tem na inclusão das crianças em termos sócios e económicos, bem como a criação de Núcleos Locais de Intervenção da Garantia para a Infância, mobilizando os municípios para este esforço que se pretende ser coletivo.

Os interessados poderão aceder à gravação do evento em:

https://www.youtube.com/watch?v=6YSd1mSEwGE

 

#Road2FairTransport

A campanha abrangeu as alterações introduzidas pelo Pacote da Mobilidade I e as regras e regulamentos relativos ao destacamento de condutores, aos tempos de condução e de repouso, às atividades de execução e ao tacógrafo.

Informações sobre as alterações no setor dos transportes rodoviários
Além da campanha no Facebook, LinkedIn, Twitter, YouTube, Google Search e na aplicação Waze, a AET também lançou outra campanha em painéis publicitários e postos de gasolina em vários países da UE, bem como um sítio Web dedicado à campanha.

Estão igualmente disponíveis, em todas as línguas da UE e em 10 línguas de países terceiros, brochuras informativas sobre o destacamento de condutores e o tempo de condução e de repouso. Além disso, foram disponibilizados cartazes e vídeos informativos em todas as línguas da UE e outras línguas, tanto no canal YouTube da AET como no sítio Web da campanha.

As novas regras visam tornar as operações de transporte em toda a UE justas e seguras para todos.

«É essencial assegurar que todas as pessoas que trabalham no setor do transporte rodoviário sejam bem informadas sobre os seus direitos e obrigações. Isto é crucial para garantir que as regras alteradas no setor dos transportes rodoviários sejam aplicadas de forma eficaz.», disse Cosmin Boiangiu, diretor-executivo da AET.
A fim de sensibilizar para os direitos dos trabalhadores dos transportes, a AET realizou também várias sessões de informação locais e exposições itinerantes dirigidas aos condutores e transportadores. Estão previstas mais exposições itinerantes em 2023, incluindo uma campanha dirigida a trabalhadores e empregadores do setor da construção.
Veja os vídeos da campanha

Folhetos e informações adicionais sobre a campanha

4ª Edição dos European Digital Skills Awards

A Comissão Europeia lançou a 4ª edição dos European Digital Skills Awards. As candidaturas são bem-vindas de todos os tipos de organizações, públicas, privadas, académicas, centros de investigação e/ou formação, escolas, PME ou grandes empresas, consórcios de projetos financiados pela UE, administrações públicas, ONG e iniciativas de cidadãos que estão a executar ou concluíram um projeto ou uma iniciativa de apoio à adoção de competências digitais numa das 5 categorias dos prémios:

1. Empowering Youth in Digital (ou seja, projetos para atrair o público mais jovem para profissões TIC, iniciativas de literacia mediática para o público mais jovem, cursos de tecnologias para o público mais jovem, hackathons, etc.)
2. Digital Upskilling @ Work (ou seja, iniciativas de atualização e requalificação digital em vários setores, facilitação da colocação profissional de profissionais de TIC de todos os níveis)
3. Competências Digitais para a Educação (ou seja, projetos especificamente voltados para a qualificação digital de professores e/ou alunos e administrações escolares)
4. Inclusão no Mundo Digital (ou seja, formação digital e iniciativas de literacia mediática para idosos, desempregados, grupos vulneráveis, acessibilidade)
5. Mulheres nas carreiras de TIC (ou seja, projetos especificamente destinados a aumentar o número de mulheres profissionais de TIC ou para a qualificação digital de mulheres na força de trabalho ou mulheres mais jovens em TIC).

O prazo para apresentação de candidaturas é 8 de abril de 2023.

Mais informações em: https://digital-skills-jobs.europa.eu/en/european-digital-skills-awards-2023-how-apply

Visita do Comissário Europeu

Projetos e iniciativas sobre competências, no cerne da visita do Comissário a Portugal
O Comissário Europeu para o Emprego e os Direitos Sociais, Nicolas Schmit, esteve em Portugal a 16 e 17 de fevereiro. Paralelamente a reuniões de alto nível com o Primeiro-Ministro, António Costa, com ministros nacionais e membros da Assembleia da República, o Comissário reuniu-se com o Coordenador Nacional para o Ano Europeu das Competências 2023.

O Comissário visitou, também, algumas organizações que salientaram a forma como o Fundo Social Europeu (FSE) tem funcionado para criar programas de formação em Portugal nos últimos anos — criando o enquadramento para a continuação do financiamento para a melhoria das competências e da requalificação no país, durante os próximos anos.

O Comissário Schmit declarou: “Eu tive uma excelente visita, no tocante ao upskill. Este programa é muito exigente e proporciona uma formação intensiva, em cooperação com as empresas, ajudando os destinatários a melhorar as suas competências e a encontrarem novos postos de trabalho no setor digital. Foi muito bom ouvi-los falar sobre as suas experiências de mudança de vida”.

O FSE em Portugal — vital para as competências
O Comissário visitou igualmente centros de formação, atualmente financiados ao abrigo do Fundo Social Europeu (FSE).
Os cursos de formação promovem a inclusão social através da disponibilização de cursos de competências de base para adultos com baixos níveis de qualificações ou a quem falta a maior parte das competências de que necessitam para encontrar um emprego, permitindo-lhes obter uma qualificação escolar e/ou profissional adaptada às suas necessidades — e relevante para o mercado de trabalho português.

Competências para o futuro
O Fundo Social Europeu Mais (FSE+) em Portugal, com um orçamento de 7,78 mil milhões de euros, está a investir nas pessoas e a criar novas oportunidades durante o período de programação 2021-2027. Tal inclui ajudar as pessoas a desenvolver as competências necessárias para desenvolverem as suas funções ou encontrarem novas competências. Os projetos do FSE+ promoverão uma mentalidade de requalificação e melhoria de competências e ajudarão as empresas — com especial incidência nas pequenas e médias empresas — a fazer face à escassez de competências. Portugal fixou objetivos nacionais ambiciosos em matéria de competências e emprego para concretizar o Plano de Ação do Pilar Europeu dos Direitos Sociais até 2030, com vista a atingir uma taxa de emprego de 80 % até 2030 e a criar uma cultura de aprendizagem ao longo da vida em que 60 % dos adultos participem anualmente em ações de formação. O financiamento do FSE+ em Portugal contribuirá para alcançar estes objetivos.

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