FIN 2022

Ao longo do evento, para além das reuniões de Business Matching, serão promovidas conferências, workshops e eventos de networking como o Cocktail de Networking e o Jantar de Gala que encerra o evento com a entrega da Distinção da Personalidade Luso-Chinesa.
A FIN tem como propósito alavancar a rede de contactos dos participantes com vista à criação de sinergias que potenciem negócios.
Junte-se a nós!

https://mkt.finportugal.com/go/ca35b-f9e288f72a9ad7349-852f5b770c8d5d338e8962cd3-1de1e1K7ZeL2XmeDe3y

Consulta sobre a promoção da reparação e da reutilização

A SMEunited – parceiro social patronal europeu em que a CCP está filiada – já enviou à Comissão Europeia a sua resposta ao processo de consulta pública que foi lançado a nível europeu sobre o futuro quadro para o consumo sustentável de bens.
A resposta da SMEunited é o resultado dos diferentes contributos recebidos dos seus membros e poderá ser consultada em:

Relatório State of Grocery Retail 2022

O relatório State of Grocery Retail 2022 foi ontem lançado pela McKinsey & Company e pela EuroCommerce.

Este relatório analisa de forma abrangente as principais tendências que moldarão o setor do retalho alimentar nos próximos anos.

O relatório analisa os resultados de entrevistas exclusivas feitas a 60 CEOs de estabelecimentos alimentares retalhistas europeus e faz uma análise que se baseou em mais de 12.000 consumidores, de nove países europeus.

Mesmo antes do impacto da invasão da Ucrânia nos preços da energia e no custo de certas commodities-chave, os retalhistas alimentares já esperavam que as condições de mercado piorassem em 2022. Isso resultou da queda que se registou nas vendas, após o recuo dos efeitos da pandemia, da pressão sobre os preços e da concorrência (incluindo da existência de um mercado online em amadurecimento). A inflação já estava a criar desafios reais para os retalhistas alimentares na Europa, agora exacerbados pela invasão da Ucrânia e provavelmente intensificando ainda mais a sensibilidade ao preço, por parte do consumidor.

O tema comum que emerge de todas as tendências futuras identificadas é o aumento da pressão sobre as margem dos retalhistas alimentares nos próximos anos, com a necessidade de responderem a uma procura mais ampla por parte dos consumidores, a uma crescente pressão dos preços e ao aumento da complexidade multicanal:

• uma forte pressão sobre as margens, através do aumento de custos e da redução do poder de compra dos consumidores, com as famílias a procurarem alternativas e promoções/ofertas mais baratas;

• uma procura polarizada, com consumidores com maiores rendimentos a manterem a procura de produtos saudáveis, sustentáveis e premium, ao contrário das famílias com menores rendimentos;

• um crescimento das vendas online mais lento e com ofertas mais diferenciadas: os consumidores a dividirem as suas compras num mercado online cada vez mais fragmentado, com novas ofertas emergentes;

• retalhistas que procuram novas fontes de lucro no seu negócio principal, através de análises especializadas e da inteligência artificial, ou procurando novas fontes de receita (por exemplo, usando dados de cartões de fidelização para venderem espaço publicitário);

• as qualificações e as competências/os talentos são um desafio crescente, face à existência de uma escassez de qualificações necessárias para responderem às novas necessidades dos negócios (por exemplo, ao nível da transformação digital e da sustentabilidade).

Daniel Läubli, Diretor Global do Retalho Alimentar da McKinsey, disse: “Tendo prosperado durante a pandemia, os retalhistas alimentares da Europa têm um ano difícil pela frente. A pressão inflacionária, a sensibilidade aos preços e o aumento da concorrência estão prestes a reverter muitas das tendências positivas que experienciaram. Por outro lado, essas mudanças também oferecem oportunidades para os retalhistas alimentares que tomem decisões ousadas e continuem a investir numa grande oferta de marca própria, no online, em novas pools de lucros, em produtos saudáveis e sustentáveis, bem como nas pessoas/competências.”

Christel Delberghe, Diretora-Geral da EuroCommerce, disse: “Os retalhistas prestam um serviço essencial aos consumidores e podem oferecer uma base sólida para a economia europeia, enquanto maior empregador privado da Europa. Estão a enfrentar novos desafios decorrentes do aumento da concorrência e do aumento dos custos, em várias dimensões dos seus negócios, incluindo na gestão das suas lojas e na respetiva logística, bem como na relação com os seus fornecedores – que procuram transferir, para o retalho, o aumento dos custos e o impacto das interrupções no fornecimento de certos produtos. Os retalhistas terão que encontrar recursos para investirem e permanecerem competitivos na transformação digital, na sustentabilidade e nas competências necessárias aos seus modelos de negócios.”

Este relatório é o segundo de uma série de relatórios destinados a fazerem um ponto de situação sobre o estado do retalho alimentar, no presente e nos próximos anos. A pesquisa foi realizada antes do início da guerra na Ucrânia e as suas visões não tiveram, portanto, em conta os seus impactos presentes, ou potenciais no futuro.

O relatório está acessível em:
https://mcusercontent.com/4a74fff5ca3121b6c30b96012/files/44dcd47c-60f4-2e23-442f-9373d9b1e35/2022.03.31_Joint_Press_Release_with_McKinsey_State_of_Grocery_Retail_2022.pdf

Portugal, Nação Digital

Em fevereiro de 2021 foi assinado entre a CCP, a Portugal Digital e o IEFP um acordo de cooperação para a implementação do Programa Emprego Mais Digital. Esta parceria partiu do reconhecimento da importância da capacitação digital dos trabalhadores do país nos diferentes setores de atividade e da sua relevância para a transformação digital do comércio e serviços.

Focado em capacitar os trabalhadores em áreas do digital fundamentais para as empresas, o Acordo com a CCP visa realizar cerca 1500 ações de formação especializada na área digital, abrangendo cerca de 12 mil participantes, com necessidades de competências neste domínio e cuja identificação foi realizada pelas suas Associadas e respetivas empresas. O objectivo comum destas ações é a diminuição do défice de qualificações e de competências no setor do comércio e serviços, originado precisamente pelas alterações digitais.

Este é um primeiro passo para responder à ambição, inscrita no PRR, de capacitar 200 mil trabalhadores até 2025.

Após dois anos de trabalho na transição digital, é publicado um documento que pretende simultaneamente fazer uma breve resenha histórica, na qual estão evidenciadas as iniciativas desenvolvidas, nomeadamente através da parceria CCP e as suas associadas e identificar os próximos passos a dar, para a continuidade da política pública neste domínio.

A transição digital é um desígnio consensual, pelo que as iniciativas concluídas e as que se encontram em curso, estruturadas em torno do PATD – Plano de Ação para a Transição Digital, constituem uma fundação sólida para a continuação de um trabalho que colocará Portugal entre os líderes digitais da União Europeia.

Consulte o Relatório aqui: link

Quadro Temporário de Auxílios Estatais

A Comissão adotou, a 23 de março, o Quadro Temporário de Auxílios Estatais para apoiar a economia.

Ao abrigo deste quadro, os Estados-Membros estão autorizados a:

• Conceder montantes limitados de ajuda a empresas afetadas pela crise atual;
• Garantir que haja liquidez suficiente disponível para as empresas; e
• Compensar as empresas em determinadas condições, pelos custos adicionais devido ao aumento dos preços do gás e da eletricidade.

A Comissão também publicou diretrizes sobre a adoção da Diretiva de Proteção Temporária, a 4 de março, que incluem, entre outras:

• Esclarecimento sobre quem tem direito à proteção temporária;
• Uma definição de “proteção adequada” na legislação nacional;
• O tipo de prova necessária para beneficiar de proteção temporária ou proteção adequada ao abrigo da legislação nacional; e
• Direitos específicos ao abrigo da Diretiva de Proteção Temporária: a autorização de residência deve servir de documento comprovativo da situação de alguém junto de outras entidades, como postos e serviços de emprego, escolas, hospitais.

A Plataforma de Resiliência da Cadeia de Abastecimento da Comissão também foi finalizada e pode ser utilizada pelas empresas para procurarem novas ligações comerciais e substituírem as cadeias de abastecimento existentes. A plataforma centra-se em setores como o agroalimentar, digital, eletrónica, indústrias intensivas em energia e matérias-primas.

Atendendo às crescentes exigências dos stakeholders, foi também criada uma página web com informação atualizada sobre a ação da UE em várias frentes. Uma visão geral das ações realizadas através do apoio da Enterprise Europe Network à Ucrânia, com informações sobre sanções, um guia sobre restrições relacionadas com a exportação e/ou o mecanismo de proteção civil, está também disponível.

Na preparação da Cimeira do Conselho Europeu de 24 e 25 de março, a SMEunited enviou uma carta à Presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen e ao Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, solicitando medidas decisivas para mitigar o impacto do aumento dos preços da energia .
A 25 de março, o Presidente Joe Biden e Ursula Von der Leyen acordaram uma parceria energética, através da qual os EUA aumentão o seu apoio à UE para se tornar menos dependente das fontes de energia russas.

Na Cimeira do G7, realizada a 24 de março, os líderes realçaram a sua determinação em aplicar sanções e concordaram na criação de um órgão de vigilância para monitorizar a aplicação estrita das restrições.

A SMEunited participou na Cimeira Social Tripartida de 23 de março, durante a qual solicitou apoio a cursos de línguas e o reconhecimento rápido de competências para as pessoas que tiveram que fugir da Ucrânia. O Presidente da SMEunited – Petri Salminen – realçou os desafios que as PMEs enfrentam face aos altos preços de energia, bem como nos domínios da produção e do transporte de produtos, alimentos e da prestação de serviços.

Guerra na Ucrânia

A Eurocommerce – Federação Europeia em que a CCP está filiada – divulgou, através de um comunicado de imprensa, que as confederações/associações suas filiadas estão a prestar apoio, de várias maneiras, ao povo da Ucrânia, após a invasão russa injustificada.

A EuroCommerce publicou, ainda, uma página online onde lista muitos exemplos do que o setor comercial retalhista e grossista está a fazer para ajudar os refugiados/as pessoas ucranianas nos vários países, nomeadamente oferecendo alimentos e produtos de higiene, bem como efetuando doações financeiras para instituições de caridade e organizações. A promoção do acesso ao mercado de trabalho nos diversos Estados-membros da UE também tem sido contemplada, para ajudar os refugiados a sustentarem as suas famílias.

A página Web será atualizada regularmente para divulgação de mais informações sobre o que as empresas e as associações estão a fazer para ajudar.

A Diretora-Geral da EuroCommerce, Christel Delberghe, comentou:
“Estas iniciativas foram uma resposta espontânea do setor e dos seus clientes, em toda a Europa, às situações de sofrimento e de destruição na Ucrânia. As nossas ações podem, é claro, resolver apenas parcialmente os imensos problemas que a guerra causou. Mas esperamos que a nossa página e as ações nela apresentadas inspirem mais ações”.

https://www.commerceforukraine.eu/

Igualdade Remuneratória entre Mulheres e Homens

Realizou-se, no passado dia 14 de março, a Conferência de Encerramento do Projeto E-Grants sobre Igualdade Remuneratória entre Mulheres e Homens, o qual permitiu a partilha de experiências e realidades entre vários países europeus.

O evento permitiu a divulgação dos principais resultados do projeto:

– existem diferentes métodos de cálculo do diferencial remuneratório entre homens e mulheres (DRHM);
– tem havido uma diminuição do DRHM em Portugal, mas temos de continuar a trabalhar nesse sentido;
– a parcela explicada do diferencial remuneratório (ganhos/hora) com base em horários a tempo completo, em 2019, foi apenas de 15% – ou seja, 85% não tem uma explicação;
– o aumento do nível de escolaridade das mulheres tem feito diminuir este diferencial;
– as mulheres estão sobre-representadas nos ramos de atividade económica e nas profissões menos valorizadas (segregação horizontal);
– esta segregação é considerável;
– os estereótipos de género que associam os homens ao papel de provedores primários do sustento das famílias, e as mulheres ao de principais provedoras de cuidados e de bem-estar afetivo é um dos fatores que mais explicam o diferencial;
– outros fatores explicativos avançados foram: critérios de aferição da produtividade; uma maior precariedade dos vínculos laborais; enviesamentos em função do género nos métodos e nas práticas de avaliação das componentes de funções.

Foi, enfim, abordada a questão do impacto do diferencial nos níveis de pobreza, tendo sido constatado que se o diferencial não existisse, a taxa de incidência da pobreza nas mulheres seria entre 3% a 5% menor – impacto, este, que também se faz sentir no crescimento económico, não apenas ao nível do PIB per capita, mas de forma indireta em diversas variáveis económicas (como o investimento).

Ucrânia

O Conselho aprovou, na passada quarta-feira, uma proposta legislativa que mobilizará o financiamento da política de coesão para ajudar os refugiados que fogem da agressão militar da Rússia.

A medida também reforçará os esforços contínuos dos Estados-membros para enfrentarem o impacto prolongado da pandemia de COVID-19.

“A União Europeia já acolheu cerca de três milhões de pessoas deslocadas, a maioria mulheres e crianças, fugindo da invasão russa da Ucrânia. Um lugar para ficar, necessidades essenciais, acesso a cuidados de saúde, transporte, educação e emprego – a Europa tem de respeitar os seus valores para o povo ucraniano. A rápida libertação de recursos de coesão para as pessoas deslocadas permitirá que os Estados-membros, especialmente aqueles que estão na linha de frente da crise, atribuam urgentemente fundos para ajudar os ucranianos deslocados, tanto quanto possível. Este foi o forte compromisso assumido pelo líderes da UE quando se encontraram em Versalhes a 10 e 11 de março e agora estamos orgulhosos de cumprir esse compromisso”, afirmou Joël Giraud, Ministro francês da coesão territorial e das relações com as comunidades territoriais.

A proposta introduz mais flexibilidade na reafetação de financiamento, bem como prolonga por um ano contabilístico o financiamento a 100% do orçamento da UE para programas de coesão, uma medida inicialmente introduzida em 2020 para ajudar na recuperação do COVID-19.

Os principais elementos da proposta incluem:

• flexibilidade adicional para transferir recursos entre programas do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional e do Fundo Social Europeu para enfrentar os desafios migratórios devido à agressão militar da Rússia;

• nova flexibilidade para alterar programas no âmbito do Fundo de Auxílio Europeu às Pessoas mais Carenciadas (FEAD);

• a data de início das novas medidas elegíveis para financiamento ao abrigo do CARE é fixada em 24 de fevereiro de 2022, data da invasão russa;

• extensão do financiamento a 100% do orçamento da UE para o exercício contabilístico de 2021-2022.

Acolhimento e Integração da Comunidade Ucraniana

No âmbito da participação da CCP, enquanto representante patronal no Conselho para as Migrações, vimos divulgar informação recebida:

1. Tendo por objetivo reunir todos os esforços e meios para promover o acolhimento e integração, foi solicitado apoio junto da sociedade civil e autarquias no que respeita a:

· Alojamento;

· Acompanhamento técnico;

· Alimentação;

· Apoios sociais;

· Emprego

· e outros que considerem úteis.

Para o efeito terá de ser preenchido o formulário disponível aqui:
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfmVZGr8QxksRPokrvIPWIaL_L5hlPhXMY14LGQy6HnO6Mipg/viewform?usp=sf_link

2. Para centralizar os pedidos de apoio/informação a cidadãos/ãs que se encontram dentro e fora de Portugal e outras ações relacionadas, foi criado o e-mail: sosucrania@acm.gov.pt

3. Estão disponíveis no ACM, I.P., serviços para acompanhar cidadãos ucranianos neste processo, atrás dos contactos abaixo referidos:

Centros Nacionais de Apoio à Integração de Migrantes (CNAIM)

CNAIM Norte

Morada: Av. de França, 316 – Edifício Capitólio, 4050-276 Porto

Horário: dias úteis, segunda a sexta-feira, das 08h00 às 17h00

Tel.: 22 207 38 10

_E-mail_: cnaim.norte@acm.gov.pt

CNAIM Lisboa

Morada: Rua Álvaro Coutinho, 14, 1150-025 Lisboa

Horário: dias úteis, segunda a sexta-feira, das 08h00 às 17h00

Tel.: 21 810 61 00

_E-mail_: cnaim.lisboa@acm.gov.pt

CNAIM Beja

Morada: Edifício Administrativo do Parque de Feiras e Exposições Manuel de Castro e Brito

Av. Salgueiro Maia, s/n, 7800-552 Beja

Horário: dias úteis, das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30

Tlm.: 967 071 313

_E-mail_: cnaim.beja@acm.gov.pt

CNAIM Algarve

Morada: Loja de Cidadão – Mercado Municipal, 1.º Piso, Largo Dr.
Francisco Sá Carneiro, 8000-151 Faro

Horário: dias úteis, segunda a sexta-feira, das 08h30 às 17h00__

_E-mail_: cnaim.algarve@acm.gov.pt

Rede de Centros Locais de Apoio à Integração de Migrantes
(CLAIM)

https://www.acm.gov.pt/-/rede-claii-centros-locais-de-apoio-a-integracao-de-imigrant-3

Localização e contactos da Rede CLAIM em: https://plim.acm.gov.pt/plim/contactos/contactos-rede-claim

Linha de Apoio a Migrantes (LAM)

Dias úteis, de segunda a sexta-feira, entre as 09h00 e as 19h00

(+351) 218 106 191

Serviço de Tradução Telefónica

https://www.acm.gov.pt/-/servico-de-traducao-telefonica

Dias úteis, de segunda a sexta-feira, entre as 09h00 e as 19h00

(+351) 218 106 191

Para informações complementares, deverão os interessados contactar:

Margarida Caseiro

Técnica Superior

Departamento de Relações Internacionais, Política Migratória e Captação de Migrantes

margarida.caseiro@acm.gov.pt

www.acm.gov.pt

Rua Angelina Vidal, n.º 41, 1.º andar | 1160-017 Lisboa

T: +(351) 210 443 067 | F: +(351) 218 106 117

O ACM, I. P., Instituto Público na dependência direta da Presidência do Conselho de Ministros, tem por missão colaborar na definição, execução e avaliação das políticas públicas, transversais e setoriais em matéria de migrações, relevantes para a atração dos migrantes nos contextos nacional, internacional e lusófono, para a integração dos imigrantes e grupos étnicos, em particular as comunidades ciganas, e para a gestão e valorização da diversidade entre culturas, etnias e religiões.

Links:
http://www.acm.gov.pt/
https://www.acm.gov.pt/-/sos-ucrania
http://www.acm.gov.pt/-/sos-ucrania

CCP EXIGE MEDIDAS ROBUSTAS E URGENTES

A Direcção da CCP, hoje reunida, fez a avaliação da situação internacional e do seu impacto na economia portuguesa, considerando que, caso não se adoptem medidas urgentes para mitigar os efeitos da escalada de preços em áreas fundamentais como os combustíveis, a electricidade e as matérias primas, muitas empresas, já debilitadas por dois anos de pandemia, terão que encerrar ou suspender a actividade.

Esta situação exige que o Governo adopte um conjunto de medidas robustas, céleres e com um impacto transversal na cadeia económica, designadamente:

– Apoios à tesouraria na forma de empréstimos com garantia do Estado e possibilidade de conversão de uma parte desse empréstimo em subsídio não reembolsável, para a generalidade dos sectores económicos, porque haverá um efeito de arrastamento a toda a economia;
– Redução da taxa de IVA dos combustíveis para a taxa intermédia;
– Revisão das tabelas de IVA relativamente a um conjunto de bens essenciais, nomeadamente bens alimentares, cujos preços serão especialmente afectados pela situação de guerra;

No entender da CCP deverão ser suspensas, temporariamente, um conjunto de regras relativas ao funcionamento da União Europeia, tal como sucedeu relativamente à crise sanitária, designadamente ao nível das regras relativas aos auxílios de Estado e também em matéria de IVA.

A direcção da CCP renovou a sua disponibilidade para cooperar na integração de trabalhadores ucranianos, condenando uma vez mais a invasão da Ucrânia pela Rússia.

A Direcção da CCP
09.03.22

DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES

Comemorou-se hoje, dia 8 de março, o Dia Internacional das Mulheres, com a sessão “Women Create Value”, na qual se procurou refletir sobre a participação das mulheres no mundo digital e respetivos desafios.

Nesta sessão, houve a oportunidade de ficarmos a conhecer alguns casos concretos em várias áreas de atividade, incluindo da economia do mar, da economia da saúde, da inteligência artificial, do processamento de materiais, da mobilidade inclusiva nas cidades e da internet do futuro.

Entre os desafios, foram identificadas várias dimensões, nomeadamente:

– a dificuldade que as mulheres ainda têm de alcançar cargos de chefia/de topo, bem como as diferenças salariais, o “bullying” (mesmo nas redes sociais), a preterição no acesso à profissão;
– o sentimento que é, por vezes, gerado junto dos clientes, dos alunos (no caso de profissões académicas), etc, sobre o nível da sua capacidade;
– o aumento ainda insuficiente de doutoradas (face aos seus colegas doutorados);
– a existência de um número de ofertas de emprego tradicionalmente vocacionadas para os homens muito superior às restantes;
– a necessidade de diferenciarmos questões superficiais (como a forma de tratamento), de questões profundas (como a existência de “bullying”, falta de regulação em várias matérias e a necessidade de se dar voz a realidades diferentes/à diversidade);
– o papel importantíssimo que as mulheres têm em tempos de guerra;
– a importância da educação na atitude relativamente à igualdade de oportunidades entre mulheres e homens.

Ao nível dos esforços a adotar no futuro, foi realçada a necessidade de se criarem e implementarem políticas nacionais e medidas que, em concreto, contribuam para uma maior participação das mulheres em todo o mundo digital, bem como de se apostar na divulgação de oportunidades do mercado de trabalho que vão muito além das mais faladas (como a inteligência artificial ou a codificação).

Dia Internacional da Mulher

Por ocasião do próximo Dia Internacional das Mulheres, que se assinala a 8 de março, a Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Rosa Monteiro, promove a sessão Women Create Value, que terá lugar no Auditório da Fundação Portuguesa das Comunicações, entre as 9h00 e as 12h30. Este encontro visa dar a conhecer o trabalho de vanguarda de mulheres cientistas e investigadoras, mas também discutir e refletir a forma como as entidades empregadoras estão a potenciar a participação das mulheres no setor tecnológico e a conciliação entre a vida profissional, pessoal e familiar.
A sessão será ainda transmitida através da página de Facebook da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género.
O formulário de inscrição está acessível em: https://forms.gle/5m7uqehda2d8oo5u8

Para o esclarecimento de qualquer dúvida adicional, os interessados poderão contactar a Adjunta, Joana Portugal: joana.portugal@mpcm.gov.pt | 969 541 277

 

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