METOPIA

No passado dia 31 de outubro, a APDC realizou um evento em que analisou o surgimento do metaverso como uma resposta à necessidade que o crescimento do trabalho remoto provocou na procura, pelas empresas e pelos profissionais, de formas inovadoras de colaboração à distância.

O metaverso surge como uma resposta a essa necessidade, oferecendo um espaço virtual onde é possível interagir de forma imersiva e colaborativa, permitindo um ambiente tridimensional, criando oportunidades para reuniões, formação e até para atividades criativas de uma forma que se aproxima da experiência presencial.

Neste webinar, foram abordadas as principais tendências e ferramentas do trabalho remoto no metaverso, explorando a forma como a tecnologia pode transformar o ambiente de trabalho, aumentar a produtividade e melhorar a colaboração. Foram também abordados os desafios e as oportunidades que se colocam a diferentes setores de atividade.

A reportagem do evento está acessível em:

APDC – Remote Work in the Metaverse

Comité Económico e Social Europeu – CESE

O presente relatório de avaliação sobre a execução do programa plurianual «Consumidores» para o período 2014-2020 (Programa Consumidores) engloba o contributo do Comité Económico e Social Europeu (CESE) para o processo de avaliação ex post que está a ser conduzido pela Comissão Europeia sobre a execução deste instrumento. O relatório de avaliação do CESE centra-se na recolha e análise dos pontos de vista da sociedade civil organizada sobre a execução do Programa em Estados-Membros da UE selecionados.

O Programa Consumidores (PC) constituiu um instrumento financeiro de apoio ao crescimento e à competitividade da União Europeia. O objetivo geral do programa era assegurar um elevado nível de proteção dos consumidores, habilitando-os e colocando-os no centro do mercado único, no âmbito de uma estratégia global de crescimento inteligente, sustentável e inclusivo. O Regulamento (UE) n.º 254/2014[1] definiu, entre outros, os seus objetivos específicos, indicadores, ações elegíveis e beneficiários.

Em conformidade com a metodologia de avaliação do CESE, o presente relatório foi elaborado com base nas respostas a um questionário em linha e nos resultados de missões presenciais de informação por país em cinco Estados-Membros da UE: Portugal, Letónia, França, Bulgária e Irlanda. Um documento técnico anexo ao presente relatório contém informações pormenorizadas sobre as conclusões do questionário em linha e sobre as reuniões realizadas com as partes interessadas dos países referidos.

A CCP participou na missão presencial de informação realizada em Portugal e o relatório poderá ser consultado em anexo.

[1]              JO L 84 de 20.3.2014, p.42.

A terceira reunião transnacional do Projeto ARESME

A pertinência de temas relacionados com as novas formas de trabalho, os seus riscos para a saúde, o direito a desconectar, a conciliação entre trabalho, família e vida pessoal e o salário mínimo são o mote para a discussão que se pretende criar no âmago do projeto citado, para qual são convidadas personalidades e entidades especialista nestas matérias. O projeto tem a duração de dois anos e dele resultará um conjunto de documentos cujo intuito será o de poderem vir a ser implementadas medidas em prol de ambientes de trabalho mais saudáveis e da evolução económica.

 

 

 

Barómetro das PME 2024

A edição do outono de 2024 do Índice de Clima Empresarial das PME e o Barómetro de Artesanato e das PME da UE, preparado pela SMEunited – parceiro social europeu em que a CCP está filiada – reporta uma melhoria económica para as pequenas e médias empresas em toda a UE. O Índice de Clima Empresarial aumentou para 72,7 pontos, ultrapassando o limite crítico de 70 pontos.

“O aumento dos preços da energia afectou desproporcionalmente certas áreas europeias, uma vez que os sectores intensivos em energia estão mais concentrados nas regiões industrialmente desenvolvidas do norte. No entanto, à medida que os preços da energia se estabilizaram, as empresas no norte da Europa estão a testemunhar uma melhoria no seu desempenho global, alinhando-se com os níveis das PME nos estados-membros do sul”, explicou Gerhard Huemer, Diretor de Política Económica da SMEunited.

O Barómetro do Artesanato e das PME da UE destaca o desenvolvimento das PME em todos os setores. Embora as expectativas pessimistas para o semestre da primavera de 2024 não se tenham materializado, dada a redução das pressões inflacionistas e o impacto mais limitado das tensões geopolíticas na economia europeia, as perspetivas para o outono permanecem sombrias. Este cepticismo é impulsionado pelas incertezas relacionadas com as mudanças globais e a persistência dos conflitos.

Analisando os diferentes sectores, a indústria transformadora e a construção são os que apresentam menor desempenho em termos de investimento e volume de negócios. As PME nestes sectores continuam a enfrentar desafios decorrentes de taxas de juro elevadas, escassez de mão-de-obra e problemas contínuos na cadeia de abastecimento.

O setor dos serviços pessoais apresentou uma ligeira deterioração do volume de negócios entre o outono de 2023 e a primavera de 2024, impulsionada pela eliminação progressiva das medidas de apoio governamental. No entanto, as PME deste sector esperam que o volume de negócios melhore no próximo semestre, confiantes de que o aumento dos salários aumentará o rendimento disponível per capita, impulsionando a procura.

Por último, Huemer argumentou que o crescimento salarial na Europa impõe uma pressão inflacionista sobre as PME no sector dos serviços com utilização intensiva de mão-de-obra e “empurra-as” para aumentar ainda mais os preços.

O Barómetro e o Index estão acessíveis em: The SME Business Climate Index and EU Craft and SME Barometer

 

STEM WOMEN CONGRESS LISBOA 2024 – Apresentação do Relatório Anual

Na apresentação do relatório, foi salientada a necessidade de se inspirarem as mulheres das novas gerações a aderirem a profissões ligadas às tecnologias, o que deve ser feito o mais cedo possível, desejavelmente desde a primeira infância, sendo importante despertá-las então para o que poderão vir a ser no seu futuro (como, por exemplo, Engenheiras).

Durante o evento, foram apresentadas várias iniciativas de projetos e programas criados nos últimos anos, em particular em 2023, incluindo no domínio do trabalho com crianças (devendo envolver-se também as famílias e os professores), da colaboração entre colegas de empresa, da sensibilização dos colegas masculinos para as questões de igualdade de género e de conciliação entre a vida familiar e profissional, da quebra de estereótipos, de mentoring, de atividades inspiradoras/motivadoras, de técnicas de inovação para permitir às mulheres avançarem no seu acesso ao mercado de trabalho em novas profissões, etc.

Uma das questões abordada é a de que a igualdade não afeta apenas as mulheres, mas toda a sociedade, pelo que importa que os homens assumam também este desafio como seu e que tenham de trabalhar para ele. Foi, ainda, referido que existem muitas mulheres portuguesas que são referências a nível internacional na área tecnológica (tal como têm havido ao longo do último século).

Também foi mencionado que deveria ser feito um forte investimento de fundos públicos nesta matéria, quando na realidade a esmagadora maioria das iniciativas é desenvolvida através da iniciativa privada.

Enfim, foi realçada a importância de se usar o que inspirou as mulheres que alcançaram sucesso profissional, a inspirarem outras mulheres/gerações futuras.

O relatório está disponível em: Presentación de PowerPoint

Seminário europeu “Shapping working time”

No passado dia 3 de outubro, um conjunto de entidades europeias – entre as quais a EUROFOUND (Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho), a Comissão Europeia, a BUSINESSEUROPE, a SGI Europe , a OCDE e a Confederação Europeia dos Sindicatos (CES) realizaram um seminário onde discutiram a evolução dos tempos de trabalho e as diferentes práticas de negociação coletiva que têm vindo a ser implementadas nos últimos anos.

Entre as principais mensagens, foram destacadas:

– a lenta redução do número de horas de trabalho, nos últimos dez anos;

– as pequenas alterações legislativas na União Europeia sobre os limites máximos de horas de trabalho na União Europeia;

– algumas iniciativas que foram adotadas neste domínio (por exemplo, em Portugal, em que se desenvolveu um projeto-piloto sobre “A semana dos 4 dias”);

– algumas conclusões das experiências desenvolvidas, nomeadamente ao nível de melhorias alcançadas na conciliação entre a vida profissional e familiar, maior motivação dos trabalhadores, etc.

Foram igualmente salientadas a importância de se preservarem 11 horas de descanso diário e de se reconhecer o papel dos Parceiros Sociais, numa abordagem flexível ao tempo de trabalho, não devendo haver contradições entre esse papel e a legislação e a jurisprudência. Na administração pública, a questão tem uma abordagem diferente do que ao nível setorial ou da empresa e também não aconteceu da mesma maneira em todos os países, nem entre os países da Europa ocidental e da Europa oriental.

O seminário realçou que entre 1870 e 2017 tem havido uma redução anual, contínua, acompanhada por um sentimento de calamidade e de argumentos similares, mas que não se concretizaram, havendo hoje um sentimento contraditório de agradecimento pelo trabalho desenvolvido pelos sindicatos – ao analisarmos a produtividade, vemos que houve inclusivamente um crescimento contínuo (por hora) ao longo dos anos, entre 1975 e 2019, nunca tendo a produtividade sido melhor que agora.

A EUROFOUND destacou, ainda, que realizou um inquérito telefónico que demonstrou a existência de quem tenha vontade de aumentar o seu tempo de trabalho, consoante o seu nível de qualificação, ao contrário de outros que consideram que a sua redução tem efeitos positivos no seu bem-estar: menos stress, burnout e melhor conciliação, mais tempo para atividades pessoais, mais igualdade de género, produtividade e saúde, logo, menor absentismo.

Em conclusão, esta é uma matéria que deverá continuar a ser refletida e discutida a nível europeu, uma vez que um mercado de trabalho moderno exige um tempo de trabalho também ele moderno!

As apresentações feitas no seminário estão disponíveis em anexo.

 

ICC PORTUGAL

A CCP está filiada na Delegação Portuguesa da Câmara de Comércio Internacional, a qual realizará de 28 a 30 do corrente mês de outubro, presencialmente e em Lisboa, a sua 19ª Edição do Curso de Comércio Internacional, tendo a CCP desconto na taxa de inscrição.

Os nossos associados que estejam interessados em participar nesta iniciativa, poderão contactar-nos através do telefone: 213 031 380 ou do e-mail: ccp@ccp.pt

 

Labour Summit

A UACS – União das Associações do Comércio e Serviços, em co-organização com a CCP, realizou ontem, dia 16 de outubro, um evento que contou com três painéis onde se discutiram as questões da escassez de mão de obra e de competências que afetam atualmente os mercados de trabalho na União Europeia e no nosso enquadramento nacional, o tema da “Semana dos 4 dias” cujo debate foi recentemente lançado e a temática da igualdade de direitos e deveres no mercado de trabalho, onde foram abordadas as visões, metodologias, desafios e potencialidades da integração de pessoas com deficiência e outros públicos-alvo com maiores dificuldades de inserção no mercado de trabalho, nomeadamente à luz das questões demográficas e da referida escassez de mão-de-obra.

Na sua intervenção, o Presidente da Direção da CCP, João Vieira Lopes, realçou a existência de vários problemas aos quais temos de atender, incluindo ao nível da qualificação, dos rendimentos, da carga fiscal das empresas e da legislação laboral nacional.

Referiu, ainda, a recente assinatura do Acordo em sede de concertação social (Acordo Tripartido 2025-2028 sobre a Valorização Salarial e o Crescimento Económico) e realçou que o problema da falta de mão-de-obra tem por trás um problema demográfico, de envelhecimento da população, que implica um hiato temporal de duas a três gerações para que se possa vir a corrigir, incluindo por via de movimentações populacionais (leia-se, fluxos migratórios).

Salientou, também, o facto de termos de criar condições para a atração e retenção de mão-de-obra, atentos a que existem países com melhores níveis de vida (logo, grandes concorrentes nesse domínio) e que as deficiências de qualificação existentes no tecido empresarial ultrapassam as dos trabalhadores, incluindo o nível da gestão – sendo que houve progressos ao nível da consciencialização para a sua existência, mas sem que ela tivesse tido o respetivo acompanhamento ao nível da concretização. Este é um dos pontos fracos, com impacto na produtividade do país e importa termos consciência disso.

Foi também referido que a dimensão e a escala do tecido empresarial são elementos estruturantes para que se consiga pagar melhores salários (pois consegue enfrentar-se melhor os mercados) e que deveria haver uma majoração clara de projetos conjuntos, em rede, das empresas, nomeadamente ao nível da utilização dos fundos (não se estando a falar de fusões).

Ao nível das políticas de recrutamento (abordadas numa das mesas redondas), salientou que a sua não valorização mostra que o nosso tecido empresarial ainda não está devidamente sensibilizado para a sua importância, devido à esmagadora maioria de micro e pequenas empresas (o oposto acontece com as multinacionais). Esta questão é fulcral, pois os custos de um bom recrutamento diluem-se ao longo da vida útil do trabalhador – deve ser visto como um investimento e não como um custo.

Falando sobre o trabalho desenvolvido em sede de CPCS e à “Semana dos 4 dias”, realçou que nas situações que implicam atendimento pessoal esta alternativa implica aumento de custos, pelo que levanta muitas reservas e tem que se ter sempre em conta a questão da produtividade. Mais importante, no atual momento, é discutirem-se questões como a baixa da carga fiscal para as pessoas e empresas, libertando rendimento líquido disponível e pensar-se em outras componentes que não apenas os salários para se conseguirem trabalhadores nos horários menos apetecíveis, como são os noturnos e nos fins-de-semana. É igualmente necessário ir mais além, pensar-se na questão da habitação, por exemplo.

Em suma: é necessário aliviar-se a pressão fiscal, sobretudo a que afeta trabalhadores e empresas, sendo que o Acordo firmado não contempla o suficiente, mas a CCP apoiou-o no contexto específico em que nos encontramos: para apoiar a governabilidade. Importa, ainda, debruçarmo-nos sobre questões do Código do Trabalho como o banco de horas (que até é reconhecido e apoiado como um elemento de flexibilidade por um grande número de trabalhadores, nele interessados), rever as baixas não declaradas (instrumento que não funcionou), enfim: encontrarem-se soluções práticas e realistas para problemas que têm verdadeira urgência no domínio do bom funcionamento do mercado de trabalho.

A encerrar esta iniciativa esteve o Vice-Presidente Executivo da CCP, Vasco de Mello, que fez uma súmula dos três painéis da mesma, destacando que o mercado de trabalho está a modificar-se de forma radical (algo que estava latente antes do Covid, mas concretizou-se a seguir). O paradigma do desemprego inverteu-se para outro, em que necessitamos da imigração e de reter estes trabalhadores (não apenas de reter os nossos jovens): na verdade, se o poder de negociação era do empregador, agora passou para o trabalhador e na negociação em sede de concertação social fala-se muito em direitos laborais.

Relativamente à questão da escassez e da atração, foram referidos alguns exemplos concretos, sendo esta uma situação complexa de solucionar. Os mais qualificados podem ser atraídos também pela fiscalidade, não tem de ser apenas pelos salários. Por outro lado, a longevidade da vida ativa mudou, logo, o prazo das reformas prolongou-se, o que também leva a que todos os paradigmas mudem a este nível – mas este tema é tabu na concertação social, ao contrário de outros como a “Semana dos 4 dias”, não obstante as questões que levanta em termos de produtividade e da robotização.

Finalmente, e porque no terceiro painel se falou na igualdade de género, foram citados os exemplos do BCP e do sistema judicial português, em que se assistiu a um grande aumento do número de mulheres, tendo o orador considerado que na justiça haverá também um novo paradigma, pois a visão dos magistrados e da Procuradoria vai ser completamente diferente: temos, enfim, que compreender que estamos num “admirável” mundo novo!

European E-commerce Report – 2024

A Ecommerce Europe e a EuroCommerce juntaram-se mais uma vez para produzir o Relatório Europeu sobre o Comércio Eletrónico de 2024. Em 2023, o setor europeu do comércio eletrónico B2C registou um crescimento modesto de 3%, acima dos 2% em 2022, com o volume de negócios nominal a aumentar de 864 mil milhões de euros para 887 mil milhões de euros e a inflação a diminuir de 8,5% para 6,1%. No entanto, apesar do crescimento nominal global, o panorama do comércio eletrónico apresenta disparidades regionais significativas.

O setor europeu do comércio digital ainda enfrenta desafios que abrandam o seu crescimento desde 2022. Estes incluem a inflação, o avanço tecnológico desigual, a adoção de modelos mais sustentáveis ​​e a adaptação a novos regulamentos de sustentabilidade. Além disso, as empresas sediadas na UE enfrentam uma forte concorrência de intervenientes não sediados na UE, juntamente com a falta de aplicação justa dos regulamentos da UE sobre aqueles.

A repartição regional do relatório revela um desempenho misto em diferentes macroáreas. A Europa Ocidental, tradicionalmente o maior mercado do comércio eletrónico B2C europeu, registou um ligeiro declínio de 1%, fechando 2023 em 596 mil milhões de euros. Em contraste, a Europa do Sul e a Europa de Leste apresentaram fortes taxas de crescimento de 14% e 15%, respetivamente, com volumes de negócios a atingir 166 mil milhões de euros e 17 mil milhões de euros. A Europa Central demonstrou resiliência com um aumento de 8%, totalizando 79 mil milhões de euros, enquanto o Norte da Europa enfrentou um declínio de 5%, terminando em 56 mil milhões de euros.

Tal como na edição de 2023, o relatório de 2024 inclui números ajustados à inflação para a Europa e as suas regiões. Embora a inflação tenha levado a uma diminuição real do volume de negócios do comércio eletrónico (ajustamento de -3%), a comparação entre os valores globais do ano passado e os dados de hoje sugere que a inflação está a estabilizar gradualmente, com a taxa de inflação projetada para 2024 a diminuir ainda mais para um valor mais normal de 2,7 %. As previsões também indicam um crescimento mais robusto de 8% para 2024, refletindo uma recuperação da confiança e dos gastos dos consumidores em toda a Europa.

Reagindo à divulgação dos números e das tendências, Luca Cassetti, Secretário-Geral da Ecommerce Europe, comentou: “Para se estabilizar após uma série de anos difíceis e continuar a crescer, o sector do comércio digital precisa de sinais claros dos decisores, que devem reconhecer o papel do comércio electrónico como motor de uma competitividade europeia renovada. Em primeiro lugar, temos de garantir condições de concorrência equitativas e a aplicação eficaz das regras da UE a todos os intervenientes no comércio eletrónico ativos na UE, independentemente do local onde estejam sediados. Em segundo lugar, é fundamental que os decisores políticos prossigam os objectivos de neutralidade dos canais e de fácil conformidade empresarial quando olham para o sector, tal como estabelecido no nosso Manifesto.”

Christel Delberghe, Diretora-Geral da EuroCommerce, comentou: “O nosso relatório mostra que o comércio eletrónico continua vibrante e oferece oportunidades significativas de crescimento através dos avanços tecnológicos e da forte procura dos consumidores por sustentabilidade. Enfrenta também muitos desafios decorrentes, por exemplo, da concorrência global, dos diferentes níveis de adoção tecnológica ou da luta contra a nova legislação da UE. A capacidade das empresas para inovarem e se adaptarem a estas condições em mudança será fundamental para o seu sucesso neste cenário competitivo, bem como para a aplicação justa da legislação da UE pelas autoridades europeias, a todas as empresas que vendem aos consumidores da UE.»

A versão resumida do Relatório está disponível aqui: european-e-commerce-report-2024-light-version.pdf (eurocommerce.eu)

 

 

 

Análise Anual do Crescimento Sustentável (ASGS)

Para garantir a salvaguarda dos nossos modelos sociais, a UE precisa de continuar o seu trabalho na criação de um ambiente mais favorável às PME. Isto deve incluir um foco na competitividade e produtividade, bem como um esforço para reduzir a carga regulamentar e administrativa para as PME”, destacou Valentina Guerra, Diretora de Assuntos Sociais e Formação da SMEunited.

A competitividade e a produtividade continuam a ser pontos-chave de preocupação para as PME e os empresários, uma vez que o crescimento económico na UE fica atrás de outras economias avançadas. Estas dificuldades são reforçadas por um clima de incerteza na Europa, uma vez que os empresários e as pequenas empresas não têm a clareza necessária para investir no desenvolvimento das suas empresas.

A escassez de mão-de-obra e de competências continua a ser um grande obstáculo para as PME e exige ações específicas. Melhorar a participação dos adultos no mercado de trabalho, com melhor acesso a formação de qualidade, melhoria de competências e requalificação é uma prioridade. Os grupos sub-representados (como os trabalhadores mais velhos, os jovens, as pessoas pouco qualificadas, as pessoas com deficiência e as pessoas oriundas da migração) também devem beneficiar de medidas específicas para garantir a sua participação e o acesso ao mercado de trabalho.

Participando na consulta anual dos parceiros sociais sobre a Análise Anual do Crescimento Sustentável (ASGS), organizada no final do passado mês de setembro, a SMEunited continuou a recordar o papel central do diálogo social nas reformas. Os parceiros sociais, tanto a nível da UE como a nível nacional, devem ser devidamente consultados na conceção, implementação e acompanhamento das reformas estratégicas. É fundamental garantir que as políticas sejam adequadas à finalidade, para garantir resultados sustentáveis ​​para as PME. O envolvimento dos parceiros sociais deverá também ser mais desenvolvido no Semestre Europeu, para alcançar as medidas adotadas na recomendação do Conselho sobre o reforço do diálogo social na União Europeia.

Ponto Digital

Outubro é o mês de aniversário do Ponto Digital, e estamos todos de parabéns!

O Ponto Digital quer comemorar este aniversário com todos, porque considera que nos últimos dois anos, juntos, temos feito o Ponto Digital crescer e chegar mais longe!

Este ano, gostavam de partilhar a nossa experiência como parceiros, ou mesmo como utilizadores do Ponto Digital. Para tal, têm dois desafios para nos propor:

Gravarmos um pequeno vídeo (máximo 1 minuto). Pode ser gravado com o telemóvel na vertical. Depois fazermos a edição, para partilharmos nas redes sociais do Ponto Digital com o mote: “Como é que o Ponto Digital mudou a minha vida?” | “Qual a importância do Ponto Digital na minha entidade?” | “Que balanço faço dos 2 anos de Ponto Digital?”

Acedermos à comunidade do Ponto Digital, registarmo-nos como utilizadores e deixarmos a nossa mensagem de parabéns ao Ponto Digital. Poderemos indicar qual a importância que o Ponto Digital teve na nossa vida/ entidade ou fazer o balanço dos últimos 2 anos.

Enviaram-nos aqui as imagens da campanha que pedem que partilhemos nos nossos canais de comunicação e pelos nossos contactos.

Pedem ainda, às entidades que conheçam utilizadores para quem o Ponto Digital tenha feito a diferença, que os convidem a deixar o seu testemunho de uma das duas formas acima descritas (vídeo ou comentário).

Todos podem participar nesta campanha, respondendo ao desafio 1, ao desafio 2 ou a ambos 😊

Caso optem pelo desafio 1, pedem que lhes façam chegar os vossos vídeos com a maior brevidade possível. Irão partilhá-los ao longo deste mês!

Aceitam mais este desafio? 

A ideia é comemorarmos o 2º aniversário do Ponto Digital juntos!

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