Acordo de Médio Prazo de Melhoria dos Rendimentos, dos Salários e da Competitividade

Em baixo elencam-se algumas das principais medidas do acordo e comentários sobre as mesmas.

Relativamente ao mercado de trabalho, são definidas valorizações anuais durante os anos de 2023 a 2026 (valorizações, respectivamente de 5,1%, 4,8%, 4,7% e 4,6%), estando as mesmas, naturalmente, condicionadas pelo que cada associação de empregadores ou empresa, pretendam fazer em sede de negociação colectiva. É evidente que as negociações salariais vão estar fortemente influenciadas pelo aumento do salário mínimo, o qual terá um aumento de 7,8%, já em 2023, conduzindo, com grande probabilidade, a um novo “achatamento” das tabelas salariais.

Ainda em matéria de mercado de trabalho, registam-se duas medidas com impacto negativo nas empresas – aumento da remuneração por trabalho suplementar a partir das 100 horas e o aumento da compensação por cessação do contrato de trabalho para 14 dias nas situações de despedimento colectivo ou extinção do posto de trabalho -. Recorde-se que em sede da discussão da Agenda do Trabalho Digno, o Governo já tinha manifestado intenção de rever estas matérias, tendo aceite não as introduzir na Proposta de lei 15/XV – Agenda Trabalho Digno e deixá-las para discussão no âmbito do acordo em análise.

Finalmente, em matéria laboral, refira-se o fim das contribuições para o Fundo de Compensação do Trabalho, FCT e a suspensão, até 2026, das contribuições para o Fundo de Garantia de Compensação do Trabalho, FGCT. O destino das verbas existentes no Fundo de Compensação do Trabalho, e que rondam os seiscentos milhões de euros, será objecto de uma discussão posterior, sendo evidente para a CCP que nenhuma empresa com montantes alocados no FCT, poderá ser prejudicada com as alterações que vierem a ser introduzidas.

Em matéria fiscal, muitas medidas não têm ainda a necessária concretização. Não obstante esse facto, há algumas medidas que podem, desde já, ser realçadas:

 “Em 2023, aumento do limite da matéria coletável a que se aplicam as taxas especiais de IRC para Pequenas e Médias Empresas (PME), bem como para empresas em atividade nos territórios do Interior, de 25.000€ para 50.000€, alargamento às Small Mid Caps e, durante o período de vigência do Acordo, alargamento da aplicação da taxa reduzida por dois anos a empresas que resultem de operações de fusão de PME.” Sendo um passo positivo é ainda um patamar que está muito longe do proposto pela CCP.
 “Limitação, para micro, pequenas e médias empresas (MPME), em 50% do 3.º Pagamento por Conta de IRC de 2022.”
 “Prorrogação para os anos de 2022 e 2023 da regra constante do artigo 375.º da Lei n.º 75/2020, de 31 de dezembro, no sentido do não agravamento de 10 pontos percentuais das tributações autónomas para as empresas com prejuízos fiscais.”
 “Redução imediata de 2.5 pontos percentuais das taxas de tributação autónoma aplicáveis ao custo associado a veículos híbridos plug-in e redução das taxas de tributação autónoma aplicáveis a veículos ligeiros movidos a Gás Natural Veicular (GNV). Adicionalmente, no capítulo das tributações autónomas deverá proceder-se, no período do Acordo, à redução gradual da tributação em aproximadamente 10%.”
 “Atualização do valor de isenção do subsídio de alimentação para 5,20€” e introdução de algumas alterações em sede de IRS, cuja vantagem só será verdadeiramente perceptível com a evolução do contexto macroeconómico.
 “Alargamento do mecanismo de reembolso do montante equivalente ao IVA em projetos financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) às associações empresariais e às associações de empregadores e de trabalhadores.”
Estão previstas outras medidas em termos fiscais cujo alcance não é ainda mensurável, como é o caso da “majoração em 50% dos custos com a valorização salarial” em termos que, em nosso entender, dificilmente serão atingíveis pela generalidade das nossas empresas.

Quanto a outras matérias, refira-se o montante de 3.000M€ que será injectado nos sistemas de electricidade e gás que esperamos possa beneficiar todos os sectores e a Agenda para a competitividade do Comércio e dos Serviços que esperamos venha a ser rapidamente concretizada em moldes que possam efectivamente beneficiar os sectores abrangidos.

Em síntese, apesar de haver medidas positivas, teria sido possível, como um diferente processo negocial, alcançar um acordo que aprofundasse não só muitas das matérias elencadas neste acordo, mas que incluísse outras dimensões e as reformas que são necessárias tornando este acordo um efectivo acordo de médio prazo.

Transição Energética na União Europeia

O CESE – Comité Económico e Social Europeu, em que a CCP está representada, elogia os esforços da Comissão Europeia e dos Estados-Membros, que aceleraram o processo de independência do aprovisionamento energético russo.

Em particular:

• Considera necessário que se acelere o processo, impondo sanções rigorosas, que devem envolver o rápido desenvolvimento de fontes alternativas de energia limpa;

• Salienta que é do claro interesse da UE, tanto em termos de alterações climáticas como de expansão económica, que sejam tomadas medidas internacionais para compensar os efeitos das emissões globais;

• Congratula-se com as iniciativas da UE que reforçam a resiliência interna da UE, como o REPowerEU, ou aquelas como a Parceria para a Transição Energética Justa, o Portal Global e a Agenda Verde para os Balcãs Ocidentais, que facilitam a estabilidade política;

• Congratula-se com a iniciativa de ligar a Moldávia e a Ucrânia à rede energética europeia, mas apela também a revisões periódicas da situação geopolítica resultante de mudanças dinâmicas na estrutura energética em países como a Arménia, a Geórgia e o Cazaquistão;

• Chama a atenção para a necessidade de se construírem relações especiais com países que são grandes fornecedores de metais pesados e matérias-primas necessárias para a produção de tecnologias de energia limpa e que podem estar ameaçados, ou seja, o desenvolvimento da diplomacia energética europeia.

Estas são algumas das principais mensagens do parecer do CESE sobre o impacto geopolítico da transição energética, adotado na sessão plenária do CESE em 21 de setembro de 2022.

O texto integral do parecer em todas as versões linguísticas está disponível através deste link:
https://www.eesc.europa.eu/en/our-work/opinions-information-reports/opinions/geopolitical-impact-energy-transition?_cldee=x1QW8VXNt7Y3WswEw25Po-hFNtmQaW7JBH5rfWSiCse6Kn16Am-XGO5L_rd40fJh&recipientid=contact-a9398026aeb8e311adda005056a05070-2844e42e8e114d5b872c6df2b52fde91&esid=e2d9e9a2-f23f-ed11-8123-005056a043ea

Em entrevista ao Jornal de Negócios e à Antena 1

Quanto aos aumentos salariais, estes serão muito variáveis de setor para setor e por isso a CCP considera que a abordagem do Governo está errada.
Veja no link um excerto desta entrevista, que foi para o ar este domingo na Antena 1 e será publicada amanhã na edição impressa do Jornal de Negócios.
https://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/joao-vieira-lopes-sobre-o-acordo-de-rendimentos-a-abordagem-esta-errada?fbclid=IwAR0mFLMq1hEvgXfKEwsceTIPtVlsBqLJIovY7kElvIjbV0BwoPNaqK-jFlc 

Apresentação pública do Relatório de Auscultação à Sociedade Civil

Decorreu no dia 15 de setembro, no Auditório da Biblioteca Nacional, em Lisboa, a apresentação pública do Relatório de Auscultação da Sociedade Civil no que diz respeito ao seu envolvimento no Plano Nacional de Implementação do Pacto Global das Migrações (PNIPGM).

A sessão contou com a participação da Alta-Comissária para as Migrações, Sónia Pereira, e do Chefe de Missão da Organização Internacional para as Migrações (OIM) em Portugal, Vasco Malta, que realizou a apresentação do Relatório. Seguiu-se um momento de questões e esclarecimentos com o público presente, sobre o Auscultação e também sobre o Plano.

O Alto Comissariado para as Migrações (ACM), em cooperação com a Organização Internacional para as Migrações (OIM), lançou no dia 29 de junho de 2021 um questionário sobre o Plano Nacional de Implementação do Pacto Global das Migrações (PNIPGM) para auscultar e reforçar o envolvimento da Sociedade Civil na implementação do Plano.

O questionário, desenhado pela OIM, visou apurar para que objetivos do PGM contribuem as entidades que responderam, compreender o nível de envolvimento e conhecimento dos objetivos do PGM e recolher contributos que possam auxiliar os decisores políticos numa eventual revisão do PNIPGM.

O Pacto Global para as Migrações foi aprovado em dezembro de 2018 pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (Resolução A/73/L.66) e é um documento abrangente que visa auxiliar os Estados-membros da Organização das Nações Unidas (ONU) a gerirem de forma eficiente a migração internacional, enfrentar os seus desafios e fortalecer os direitos das pessoas migrantes, contribuindo para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e a Agenda 2030.

O Plano Nacional de Implementação do Pacto Global das Migrações (PNIPGM), aprovado pela RCM n.º 141/2019, de 20 de agosto, promove uma gestão integrada das migrações e da integração, envolvendo todos os níveis da administração pública e da sociedade civil, é composto por 97 medidas.

O Relatório de Auscultação à Sociedade Civil no âmbito do PNI PGM está disponível no site do ACM em: https://www.acm.gov.pt/-/apresentacao-publica-do-relatorio-de-auscultacao-a-sociedade-civil-no-ambito-do-pnipgm

Para além do Relatório de Auscultação, poderão os interessados encontrar outros documentos relevantes e referentes ao tema em: https://www.acm.gov.pt/-/plano-nacional-de-implementacao-do-pacto-global-das-migracoes-pnipgm-

“Jovens Empresários: do talento às empresas de sucesso”

O empreendedorismo jovem é uma das respostas-chave para o emprego jovem e um estímulo à inovação e à competitividade da economia europeia.

Os países da União Europeia desenvolvem diferentes iniciativas e programas para ajudarem os jovens a criarem empresas, desde logo a educação e a formação sobre empreendedorismo; informação, aconselhamento e orientação; apoio financeiro; e infraestruturas que incluem incubadoras e redes de jovens empresários. Parece, ainda, muito promissor o apoio ao desenvolvimento de competências empreendedoras desde uma tenra idade.

A defesa do desenvolvimento do empreendedorismo está no cerne do espírito da SMEunited, Parceiro Social Europeu em que a CCP está filiada. Com este debate, contribuiu para a divulgação de boas práticas existentes em toda a Europa. Acedeu, ainda, às experiências que os seus membros – organizações de PME a nível nacional – estão a desenvolver em cooperação com instituições de educação, para descobrirem e promoverem empresários talentosos e apoiá-los na criação de negócios com sucesso. Estas experiências foram ainda divulgadas junto de decisores europeus e de profissionais de educação, por forma a que todos juntos possamos criar o ambiente e os percursos certos para encorajar os jovens europeus a tornarem-se empresários de sucesso.

Este debate foi organizado no contexto do Ano Europeu para a Juventude e do Tema Anual da SMEunited: “Youth and skilled workforce”, tendo o evento feito parte do European Year of Youth .

Os interessados poderão aceder a mais informação através do link dedicated page of our Annual Theme , incluindo sobre cinco casos de boas práticas dos membros desta entidade no âmbito do “Apoio ao empreendedorismo”.

 

Campanha da EFSA

A EFSA – European Food Safety Authority lançou a campanha #EUChooseSafeFood, pelo segundo ano a nível nacional e que decorrerá até ao final de outubro.
Os países foco da campanha deste ano são: Croácia, Chipre, Finlândia, Grécia, Itália, Letônia, Polônia, Portugal e Espanha. Nestes países, várias atividades serão realizadas, como atividades de relacionamento com os media, atividades de envolvimento de partes interessadas, etc.
Quanto aos temas, a campanha centra-se este ano em: segurança alimentar,, novos alimentos, suplementos alimentares, bem-estar animal, doenças transmitidas através de alimentos, aditivos, saúde das abelhas, resíduos alimentares, higiene alimentar, contaminantes, alergénios, embalagens de alimentos.
Numa tentativa de aumentar a consciencialização sobre os tópicos de segurança alimentar na UE, foi produzido um kit de ferramentas de comunicação, o qual contém materiais da campanha, tais como: imagens da campanha, conteúdos para as redes sociais e um comunicado de imprensa. Este kit pode ser usado gratuitamente e descarregado diretamente a partir do site abaixo indicado.
Os interessados nestes tópicos poderão divulgar/compartilhar os materiais da campanha através dos seus próprios canais de comunicação (site, boletim informativo, redes sociais…).
Mais informação está disponível em: website e #EUChooseSafeFood campaign

5º Aniversário do Acordo CETA

Esta data marcará o quinto aniversário da aplicação provisória do Acordo Económico e Comercial UE-Canadá (CETA).
Para a ocasião, a Delegação da UE no Canadá e a DG responsável pelos Instrumentos de Política Externa da Comissão Europeia estão a organizar um evento público híbrido: «Cinco anos de CETA: comércio sustentável e fiável em tempos de incerteza».
O evento pretende demonstrar como o CETA oferece resultados, tanto em termos económicos como ao nível de um acordo abrangente em relação a uma ampla gama de relações entre a UE e o Canadá – facilitando as transições digitais e verdes em ambas as economias.
O evento será realizado no Marriott Hotel Grand Place, Rue A. Orts 3-7, em Bruxelas.
Os interessados em participar no evento – fisicamente ou online -poderão inscrever-se em: https://ceta-5-years-anniversary-event.b2match.io/

Projeto ESITL – ESITL

No âmbito do Projeto ESITL – European Skills for International Trade & Logistics, o qual conta com uma parceria variada formada por representantes do setor do Comércio e Serviços, assim como dos Transportes e Logística de países como Portugal, França (Promotor), Espanha e Alemanha, deu-se por concluída a sua primeira fase, da qual resultaram os seguintes produtos:

Perfis profissionais em comércio digital e Transportes & Logística

Repertório de Competências em Comércio digital e Transportes & Logística

 

Cofinanciado pelo Programa Erasmus + da União Europeia

ACEPI Prémios Navegantes XXI 2022

“Os Prémios Navegantes XXI, iniciativa da ACEPI – Associação da Economia Digital de Portugal, inseridos na Portugal Digital Week, premeiam e reconhecem o que de melhor se faz a nível do digital no nosso país. Na edição deste ano são vinte as categorias a concurso e as inscrições – disponíveis aqui e no site oficial – são gratuitas e terminam no dia 2 de setembro.

Esta ação foi criada em torno da missão que a fez nascer no ano 2000: Promover e Desenvolver a Economia Digital em Portugal.

Os Prémios ACEPI Navegantes XXI foram concebidos a partir de um conceito inovador que premeia anualmente o que de melhor se faz na Sociedade e Economia Digital nas mais diversas vertentes em Portugal.

Segundo o mais recente (dados de 2021) Digital Economy and Society Index da União Europeia – estudo que avalia o desempenho dos Estados Membros na digitalização – “Portugal sobe um lugar e está agora ao nível da média da União Europeia”, sendo que o nosso país fez “progressos significativos nas áreas de competências digitais e na adoção de tecnologias digitais pelas empresas”, conclui a investigação. De acordo com a .PT, entidade responsável pelo domínio de topo português e parceira da ACEPI, “o número de registos em .pt cresceu 11% em 2021 face a 2019, período considerado pré-pandemia. Ainda que o crescimento em relação a 2020 – um ano atípico no que diz respeito ao número de registos de domínios – tenha sido menor (cerca de 3,1%), contabilizaram-se, no último ano, 136.921 novos registos, o que representa um novo recorde anual“, o que revela o desenvolvimento da sociedade e da economia digital nos anos transatos. Mais, a Associação DNS.pt (.PT) indica igualmente que o .pt é líder europeu, uma vez que é o ccTLD (Country Code Top-Level Domain ou Código de País de Domínio de Nível Superior) que mais cresce e evolui relativamente aos outros países da Europa.

“Voltar a premiar presencialmente e a reconhecer e incentivar os melhores projetos da sociedade e economia digital em Portugal é uma honra”, defende a organização, acrescentando ainda que “este ano as expectativas são bastante elevadas para o regresso desta iniciativa e, por isso, contamos com uma enorme participação por parte de todos”, garantem.

Para a Direção da ACEPI “este concurso destina-se a vários setores e áreas de atividade, sendo assim ele próprio eclético e abrangendo um grande espectro de ideias, projetos e iniciativas que merecem todo o destaque no âmbito da economia digital”, sublinham.

As vinte categorias a concurso são: Melhor Projeto Digital/Site/App Turismo, Melhor Projeto Digital/Site/App Media & Entretenimento, Melhor Projeto Digital/Site/App Serviços Financeiros, Melhor Projeto Digital/Site/App Retalho, Melhor Projeto Digital/Site/App Moda, Melhor Projeto Digital/Site/App Indústria & Serviços, Melhor Projeto Digital/Site/App Cultura & Desporto, Melhor Projeto Digital/Site/App Alimentação & Bebidas, Melhor Projeto Digital/Site/App Tecnologia, Melhor Projeto Digital/Site/App Automóvel, Melhor Projeto Digital/Site/App Saúde & Bem-Estar, Melhor Site .PT – Powered by .PT,  Melhor Agência de Comunicação/Marketing Digital/Criativa, Melhor Estratégia e Transformação Digital, Melhor Inovação e Revelação Digital, Melhor e-Marketplace, Melhor Projeto Digital Sustentabilidade & Inclusão, Melhor Projeto Digital Administração Pública Local e Regional, Melhor Projeto Digital Administração Pública Central e Melhor Projeto de Evolução Digital do Comércio de Proximidade – Powered by Comércio Digital.

Após a primeira fase de nomeações dos melhores projetos a concurso, os vencedores serão premiados no dia 20 de Outubro, durante a edição 2022 da Portugal Digital Week.

Sobre a relevância de reconhecer e premiar, “este é um dos pilares fundadores da ACEPI, desde o seu início, estando no ADN da Associação, uma missão que queremos continuar todos os anos”, refere a Direção.

Fotos cedidas para publicaçãohttps://we.tl/t-2pZ48Yic9d

Mais informações: geral@acepi.pt | info@comerciodigital.pt

www.comerciodigital.pt

Competências Digitais para a Empregabilidade (não TIC)

No âmbito da CPED – Coligação Portuguesa para a Empregabilidade Digital em que a CCP participa e na sequência do último workshop da empregabilidade digital, realizado a 7 de dezembro de 2021, onde foi apresentado o planeamento para o Estudo das Competências Digitais para a Empregabilidade (não TIC) do futuro, realizou-se no passado dia 28 de julho uma reunião em que se fez o ponto de situação sobre o Estudo, em que se recolheram inputs em relação ao estudo e onde se fez, ainda, um ponto de situação sobre a Plataforma Digital Skills and Jobs.

Em anexo, estão acessíveis apresentações sobre o trabalho da Coligação.

Estudo sobre a dupla transição das PME retalhistas

A Comissão Europeia, através da sua DG GROW, encomendou um estudo sobre a dupla transição das PME retalhistas.

A Consultora Technopolis, contratada para o efeito, está atualmente a realizar um estudo sobre as PME retalhistas, para fazer um levantamento de casos de transição bem sucedidos e de outros menos bem sucedidos.

A recolha de informação encontra-se em curso até 20 de agosto, neste link: https://s.chkmkt.com/?e=278542&d=e&h=B84AEB33EB477F8&l=en

O preenchimento do inquérito demora 15 minutos. Já estão disponíveis cinco versões linguísticas (EN, FR, DE, IT e ES) e outras línguas serão carregadas nos próximos dias.

É importante que a entidade consiga recolher o maior número de contributos possível, para que os resultados do estudo reflitam a realidade.

Entrevista João Vieira Lopes dia 27 Julho 2022 Jornal de Negócios

O presidente da Confederação do Comércio e dos Serviços de Portugal (CCP) diz que há um problema cultural a contribuir para a falta de mão-de-obra. E, apesar de considerar que os aumentos salariais são inevitáveis, avisa que não serão capazes de acompanhar o aumento dos preços.

 

Diálogo social e migração são prioridades para as PME

A última reunião da Comissão dos Assuntos Sociais da SMEunited (Parceiro Social Europeu em que a CCP está filiada) permitiu uma troca de opiniões e de posições, com a Comissão Europeia, sobre iniciativas futuras de diálogo social e processos de migração económica.
Os parceiros sociais tiveram a oportunidade de trocar ideias com o Diretor-Geral do Emprego, Assuntos Sociais e Inclusão da CE, Joost Korte, sobre duas iniciativas futuras baseadas no “Um Novo Começo para o Diálogo Social” de 2015 e no princípio 8 do Pilar Europeu dos Direitos Sociais.
No que toca à futura Comunicação sobre o Diálogo Social, os membros da SMEunited insistiram em três prioridades: um quadro de apoio adaptado para fazer face aos acordos dos parceiros sociais a nível europeu, maior apoio à plena implementação dos Acordos-Quadro Europeus e uma melhor promoção do diálogo social a todos os níveis.
Quanto à próxima Recomendação do Conselho sobre o diálogo social nacional, as prioridades da SMEunited são as seguintes: maior espaço para que os parceiros sociais nacionais possam negociar acordos coletivos, um envolvimento efetivo e pleno no Semestre Europeu e a implementação dos Planos Nacionais de Recuperação e Resiliência, bem como o apoio à capacitação dos parceiros sociais nos Estados-Membros onde exista uma necessidade a este nível.
No que diz respeito à migração económica legal, a SMEunited considera que a migração legal é parte da solução para a escassez estrutural de mão-de-obra e de competências que as PME enfrentam. A SMEunited enfatizou a importância do envolvimento dos parceiros sociais em Parcerias neste domínio e agradeceu os esforços da CE no desenvolvimento de uma iniciativa piloto para integrar os refugiados ucranianos no mercado de trabalho europeu. A SMEunited também mostrou a sua satisfação com a intenção de se atrair empreendedores inovadores de países terceiros, enquanto criadores de novas start-ups.

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