Continuamos convictos que as empresas saberão responder, com os estímulos adequados, à inadiável necessidade de mais investimento (um dos principais constrangimentos com que continuamos confrontados) nas diferentes actividades económicas, para garantir crescimento económico e emprego.
Neste contexto, apresentam-se diversas propostas nomeadamente as que têm maior incidência sobre as empresas, e em particular as Micro e as PME. Propõem-se medidas de desagravamento fiscal, de estímulo à capitalização das empresas, reforço das garantias dos contribuintes, simplificação e redução dos custos de cumprimento e medidas de redução do contencioso fiscal. No entanto, uma economia em mudança mas que carece ainda de profundas transformações, em que as suas componentes imateriais ganham relevância crescente, implicam que a qualificação dos recursos humanos seja uma prioridade estratégica das políticas públicas orientadas para a elevação do potencial económico do país.
Entende, assim a CCP que é hora de privilegiar as pessoas, a sua qualificação, enquanto elemento estruturante nas empresas. Considera, porém, que existe um fortíssimo entrave neste domínio e que é o custo da mão-de-obra no plano dos encargos incidentes sobre as remunerações. E neste sentido, a principal novidade das propostas apresentadas pela Confederação prende-se com medidas de incentivo à qualificação e estímulo ao aumento das remunerações médias nas empresas.