Ato dos Mercados Digitais (DMA)

A Eurocommerce, entidade europeia em que a CCP está filiada, realçou – nas vésperas do início do diálogo entre o Parlamento Europeu, o Conselho e a Comissão Europeia – que são necessárias regras claras e consistentes em toda a Europa relativamente aos mercados digitais.

A diretora geral do EuroCommerce, Christel Delberghe, disse:

“A pandemia do COVID acelerou imenso as vendas online e realçou o que as plataformas podem oferecer aos comerciantes, incluindo às PME – benefícios reais, aumentando a sua visibilidade e o seu acesso a uma base de clientes mais ampla, bem como proporcionando eficiência e custos de transação mais baixos. Solicitamos aos co-legisladores que assegurem que as regras finalmente adotadas sejam exequíveis, claras para todos os intervenientes e não criem encargos ou custos desnecessários. Em particular, pedimos que o DMA (Ato para os mercados digitais) reflita plenamente as diferenças entre os vários serviços prestados pelas plataformas e evite a fragmentação do mercado único.”

Num ambiente desafiante e em rápida mudança, retalhistas e grossistas precisam de um DMA que forneça segurança jurídica e incentivos para o crescimento dos negócios e o seu investimento em estratégias online robustas, num mercado único que funcione adequadamente, com clareza tanto para o gatekeeper quanto para as plataformas emergentes. Isto significa uma harmonização máxima, nomeadamente no âmbito do DMA e das práticas por ele reguladas, sendo a Comissão Europeia o principal responsável pela definição das novas regras para evitar uma aplicação fragmentada que prejudique o mercado único.

Apoiamos a proposta da Comissão em especificar, num diálogo regulamentar com as partes interessadas, até que ponto uma obrigação se aplica a um determinado serviço de plataforma, a fim de permitir que as regras sejam adaptadas a diferentes tipos de modelos de negócio. Neste contexto, apoiamos a proposta do Parlamento Europeu de definir conceitos como “utilizador final” e “utilizador empresarial” de forma diferente consoante o tipo de plataforma principal, mas a definição de utilizador final ativo para mercados de comércio eletrónico deve estar exclusivamente ligada uma transação monetária ou compra.

Por fim, esperamos que, dada a importância do DMA para vários atores do mercado, o diálogo inter-institucional seja conduzido de forma totalmente transparente e que quaisquer novas mudanças importantes sejam consideradas cuidadosamente, tendo em conta o seu impacto no desenvolvimento de um mercado de plataformas europeias vibrante e competitivo.

PROJETO “SMILES”

O projeto europeu “SMILES”, em que a CCP participou enquanto membro da SMEunited, já disponibilizou o seu relatório e as suas recomendações finais, em todas as línguas oficiais da União Europeia.
Este projeto visou avaliar o envolvimento dos Parceiros Sociais Nacionais no processo do Semestre Europeu, bem como especificamente no PRR – Plano de Recuperação e Resiliência .

Informação complementar está disponível em: https://www.smeunited.eu/publications/smiles-final-report

“Competências para a Interculturalidade”

O Curso “Competências para a Interculturalidade” contribui para a concretização da Medida 49 do Plano Nacional para a Implementação do Pacto Global para as Migrações Seguras, Ordenadas e Regulares e nasce da parceria entre o ACM e o Instituto Nacional de Administração, I.P. (INA).

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4 de janeiro de 2022

O Instituto Nacional de Administração, I.P., e o Alto Comissariado para as Migrações, I.P., lançaram no dia 4 de janeiro, o curso “Competências para a Interculturalidade”. Esta formação e-learning e de frequência gratuita está disponível na Plataforma NAU, tem a duração estimada de 4 horas e concede certificado após avaliação do formando.
Este curso é aberto ao público em geral, nasce da necessidade de tornar o mundo global em que vivemos mais coeso e inclusivo, sobretudo devido à crescente interação entre pessoas de diferentes culturas, línguas, religiões e formas de estar no mundo.
Mais informações: apoio.elearning@ina.pt

Lançamento da campanha: “É fixe o que as pessoas migrantes trazem na mala”

A Campanha “É fixe o que as pessoas migrantes trazem na mala”, desenvolvida pelo projeto #Migramyths – Desmistificando a Imigração, é promovida pela Casa do Brasil de Lisboa e tem como objetivo destacar a diversidade e a história de vida das pessoas migrantes em Portugal, além de valorizar a contribuição cultural, social e económica que trazem a toda a sociedade.

O projeto, que inicia a 3ª edição durante este mês de janeiro de 2022, desenvolve ações para o combate à desinformação acerca das migrações e contou com o apoio do Programa de Apoio ao Associativismo Imigrante (PAAI) nas suas três edições.

As entidades envolvidas na Campanha agradecem a participação de Alexander Kpatue Kweh, Letícia Gurgel, Pedro Henrique Barbosa, Márcia Homem de Mello e Patrícia Peret. #migramyths #imigrantes #portugal #europa #fixe

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