7 de Julho, 2025
“Moldando o futuro do trabalho: por dentro das estratégias de trabalho híbrido da Europa”
Na sua mais recente edição, a newsletter da Eurofound – a Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho, em cujo Conselho de Administração a CCP tem representação, publicou um artigo escrito pelo Investigador Jorge Cabrita, o qual refere que à medida que as exigências de “retorno ao escritório” continuam a alimentar o debate sobre o futuro do trabalho, o trabalho híbrido tornou-se uma característica permanente de muitas organizações. Mas como é isso implementado na prática e o que significa isso para a qualidade e o desempenho do trabalho, questiona?
Embora o trabalho remoto tenha sido inicialmente imposto durante os lockdowns, a sua adoção contínua – no contexto de organizações de trabalho híbridos – é amplamente voluntária. Em todos os estudos de caso, a opção de trabalhar num modo híbrido era discricionária, dependente de determinadas funções e de acordos. A liberdade de optar por isso parece fundamental para o seu sucesso.
As vantagens para os trabalhadores
O principal motivo citado pelos trabalhadores para a escolha do trabalho híbrido é a economia de tempo de deslocação. O tempo anteriormente gasto no trânsito é agora reaproveitado para descanso, responsabilidades pessoais ou lazer, melhorando o equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Isso foi particularmente apreciado por aqueles com longas deslocações e/ou tarefas de cuidados.
Os trabalhadores também relataram aumento na produtividade, frequentemente associado a maior autonomia e à capacidade de trabalhar quando se sentiam mais focados. Com o tempo, muitos começaram a valorizar esses benefícios intrínsecos — maior concentração, fluxos de trabalho com ritmo próprio e menos distrações no escritório — tanto quanto, se não mais que as conveniências logísticas.
Fundamentalmente, o trabalho híbrido foi associado a uma maior satisfação no trabalho e a um melhor bem-estar geral. Diversos estudos de caso revelaram que o trabalho híbrido está ligado ao aumento da motivação e da satisfação no trabalho, contribuindo para a construção de confiança quando gerido adequadamente.
Muitos entrevistados destacaram que o trabalho híbrido apresenta uma certa curva de aprendizagem, na qual os benefícios intrínsecos ao trabalho desse tipo são cada vez mais valorizados ao longo do tempo. Para alguns, o formato híbrido mudou a própria maneira como pensavam sobre a sua relação com o trabalho.
Três modelos híbridos emergentes
Os modelos de trabalho híbrido variam significativamente no seu design e gestão. A Eurofound categorizou os dez estudos de caso em três tipos distintos:
Os interessados poderão aceder à newsletter aqui:
Eurofound’s Living and Working in Europe Annual lecture 2025
Rethinking progress for a sustainable and equitable future
In our Third Annual lecture, Prof. Enrico Giovannini explored how well-being is measured and how the economic transition can be reconciled with economic growth and social prosperity.
Farewell to Barbara Kauffmann
On 27 June, during the Summer Group Meetings of our Management Board, we marked Barbara Kauffmann’s retirement and honoured her important contribution to our work. Ms Kauffmann is Director for employment and social governance, analysis at the European Commission (DG for Employment, Social Affairs and Inclusion). Eurofound’s Management Board represents the social partners and national governments of all Member States, as well as the European Commission.
Shaping the future of work: Inside Europe’s hybrid work strategies
As ‘return-to-office’ mandates continue to fuel debate about the future of work, hybrid work has become a permanent feature of many organisations. But how is it implemented in practice, and what does it mean for job quality and performance?
Impact of national minimum wages on collective bargaining and wages for low-paid workers
Higher minimum wages across the EU have not hindered but instead increased the renewal of collective agreements for low-paid workers. Collective bargaining coverage has stayed stable, while the narrowing gap between minimum and negotiated wages signals growing alignment.
Recent updates:
Forthcoming:
Research report | 3 July 2025 | Living conditions and quality of life
Working for children matters: An overview on workforce and service delivery in Europe
Research report | August 2025 | Living conditions and quality of life