A CCP apela ao bom senso em matéria de vacinação de titulares de órgãos de soberania

Face à gravidade da situação actual, é fundamental, no entender da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, CCP, que os titulares de órgãos de soberania sejam vacinados com a maior brevidade, de forma a que possam cumprir as suas funções nas melhores condições.

Praticamente todos os dias, o País é confrontado com a notícia de que o Presidente da República ou um membro do Governo está ou pode estar infectado com COVID 19, de que são exemplos mais recentes, os Ministros de Estado das Finanças e da Economia e Transição Digital, obrigando ao inerente isolamento, não só dos próprios como de muitos colaboradores, já para não dizer que, uma vez mais, também membros da Comissão Europeia ficam obrigados a isolamento por contactos com dirigentes portugueses.

Face à gravidade da situação actual, acrescendo ainda o facto de Portugal assumir a Presidência da União Europeia é fundamental que os titulares de órgãos de soberania, em particular o Presidente da República, os membros do Governo, o Presidente da Assembleia da República, e os principais responsáveis das forças de segurança, devem, no entender da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, CCP, ser vacinados com a maior brevidade, de forma a que possam cumprir as suas funções nas melhores condições.

Por muito respeito que possam merecer os critérios técnicos para a definição das pessoas abrangidas em cada fase de vacinação, outros valores têm que ser equacionados em simultâneo, nomeadamente o a estabilidade e o regular funcionamento das instituições do Estado e, não deixar que algum populismo possa conduzir ao adiamento de uma decisão que consideramos urgente, até do ponto de vista da imagem que se quer deixar destes seis meses de Presidência Portuguesa da UE.

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